Ela faz parte da história da Assembleia Legislativa do Paraná. Por isso, uma das primeiras taquígrafas da Casa, Lilian Mary dos Santos Rebello, de 87 anos, recebeu uma homenagem dos deputados no começo da sessão plenária desta terça-feira (18). Ela Ingressou no legislativo no ano de 1961, por concurso público. Catarinense de Rio do Sul, neta de imigrantes americanos e ingleses, recebeu educação alemã e foi influenciada pelo pai, Valentim Quintino, que era professor. Em 1952, depois que se casou, mudou-se para Curitiba.
Aqui começou a estudar taquigrafia, essa arte de escrever de forma rápida por meio de símbolos. Um tipo de escrita, usado até hoje, principalmente por órgãos públicos. Desde então, passou a se dedicar inteiramente ao ofício. Vivenciou aqui dentro os maiores fatos da história do Paraná e do país. Entre eles, a ascensão do governador Ney Braga e a Revolução de 1964. Por aqui também taquigrafou discursos dos presidentes Jânio Quadros e Juscelino Kubistchek.
Dona Lilian disseminou o método de Samuel Taylor. que é usado até hoje na casa. A homenagem foi uma iniciativa do presidente Ademar Traiano (PSDB), que elogiou a dedicação da ex-servidora.
(Sonora)
E não é que o ofício foi passado para a filha, Maria Elisa Rebello, servidora da ALEP atualmente? Mesmo muitos anos depois de se aposentar, dona Lilian conta que às vezes se pega com o bloco na mão taquigrafando, tendo perdido a agilidade, e justamente quando assiste às sessões plenárias na TV Assembleia. E confessa: é espectadora assídua.
(Sonora)
E como ela se sente sendo homenageada pelos parlamentares?
(Sonora)
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.