Manoel de Oliveira Franco
Manoel de Oliveira Franco era filho do capitão Adolpho Ribas de Oliveira Franco e de Anna Garcez de Oliveira Franco. Era neto do brigadeiro Manoel de Oliveira Franco. Nasceu em Curitiba no dia 31 de dezembro de 1894, no velho solar da família situado na Emiliano Pernetta.
Estudou a educação básica com a educadora Júlia Wanderley Petriche. Já os preparatórios foram feitos no Ginásio Paranaense. Matriculou-se na Escola Militar do Rio, de onde teve que se afastar por motivos de doença. Mais tarde ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou em Ciências Jurídicas e Sociais.
De volta à cidade natal, abriu um escritório de advogado.
Em 1909 exerceu os cargos de promotor público e inspetor escolar da comarca de Ponta Grossa (PR), onde redatoriou o jornal "O Progresso". Ainda em Ponta Grossa fez parte da sociedade que fundou a "Folha Rósea", dirigida pelo poeta Leocádio Correia.
Enquanto inspetor de ensino, criou e organizou o primeiro grupo escolar do Estado com programa seriado.
Em 1917 exerceu o cargo de professor público da comarca de Curitiba até 1919, quando foi nomeado Secretário dos Negócios do Interior, Justiça e Instrução Pública. Exerceu também o cargo de secretário dos Negócios da Fazenda, Indústria e Comércio.
Quando secretário de Instrução Pública, criou e instalou com recursos próprios o primeiro gabinete de assistência dentária do Estado, cuja direção foi entregue a Mattos Azevedo.
Eleito deputado estadual em 1922, exerceu o mandato em várias legislaturas. Elaborou e redatoriou a Constituição Estadual de 1927, trazendo novos preceitos até então desconhecidos no Direito Público Pátrio. Um dos destaques está a determinação de que os cargos de prefeitos de municípios limítrofes com países estrangeiros fossem de nomeação obrigatória do Presidente do Estado. Outro exemplo é o que ordenou que um terço das cadeiras do Tribunal de Justiça fossem ocupadas por doutores ou bacharéis em direito, de notório saber e ilibada probidade. A partir da promulgação da Carta Magna de 1927, as Constituições Federais de 1934, 1937 e 1946 adotaram os preceitos citados.
Fundou o jornal "Estado do Paraná", em Curitiba, juntamente com Arthur Martins Franco, João de Oliveira Franco e Leovigildo Barbosa Ferraz.
Foi presidente do Conselho Administrativo da Caixa Econômica Federal do Paraná; financiou obras públicas em vários municípios, inclusive na capital do Estado; concedeu empréstimo para construção de hospitais, escolas e hotéis; reduziu a taxa da casa própria. Foi ainda professor da Faculdade de Direito da Universidade do Paraná, onde lecionou direito civil, e Presidente do Conselho Penitenciário do Paraná.
Informações retiradas do livro "130 anos de vida Parlamentar paranaense", 1954, de Maria Nicolas.
Estudou a educação básica com a educadora Júlia Wanderley Petriche. Já os preparatórios foram feitos no Ginásio Paranaense. Matriculou-se na Escola Militar do Rio, de onde teve que se afastar por motivos de doença. Mais tarde ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou em Ciências Jurídicas e Sociais.
De volta à cidade natal, abriu um escritório de advogado.
Em 1909 exerceu os cargos de promotor público e inspetor escolar da comarca de Ponta Grossa (PR), onde redatoriou o jornal "O Progresso". Ainda em Ponta Grossa fez parte da sociedade que fundou a "Folha Rósea", dirigida pelo poeta Leocádio Correia.
Enquanto inspetor de ensino, criou e organizou o primeiro grupo escolar do Estado com programa seriado.
Em 1917 exerceu o cargo de professor público da comarca de Curitiba até 1919, quando foi nomeado Secretário dos Negócios do Interior, Justiça e Instrução Pública. Exerceu também o cargo de secretário dos Negócios da Fazenda, Indústria e Comércio.
Quando secretário de Instrução Pública, criou e instalou com recursos próprios o primeiro gabinete de assistência dentária do Estado, cuja direção foi entregue a Mattos Azevedo.
Eleito deputado estadual em 1922, exerceu o mandato em várias legislaturas. Elaborou e redatoriou a Constituição Estadual de 1927, trazendo novos preceitos até então desconhecidos no Direito Público Pátrio. Um dos destaques está a determinação de que os cargos de prefeitos de municípios limítrofes com países estrangeiros fossem de nomeação obrigatória do Presidente do Estado. Outro exemplo é o que ordenou que um terço das cadeiras do Tribunal de Justiça fossem ocupadas por doutores ou bacharéis em direito, de notório saber e ilibada probidade. A partir da promulgação da Carta Magna de 1927, as Constituições Federais de 1934, 1937 e 1946 adotaram os preceitos citados.
Fundou o jornal "Estado do Paraná", em Curitiba, juntamente com Arthur Martins Franco, João de Oliveira Franco e Leovigildo Barbosa Ferraz.
Foi presidente do Conselho Administrativo da Caixa Econômica Federal do Paraná; financiou obras públicas em vários municípios, inclusive na capital do Estado; concedeu empréstimo para construção de hospitais, escolas e hotéis; reduziu a taxa da casa própria. Foi ainda professor da Faculdade de Direito da Universidade do Paraná, onde lecionou direito civil, e Presidente do Conselho Penitenciário do Paraná.
Informações retiradas do livro "130 anos de vida Parlamentar paranaense", 1954, de Maria Nicolas.
* (As informações contidas no perfil do deputado são de responsabilidade da assessoria do próprio parlamentar)