Parlamento Universitário 2017. / Foto: Pedro de Oliveira

A eleição da Mesa Executiva do Parlamento Universitário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aconteceu nesta quarta-feira (1º). Com 30 votos, a Chapa 1, composta pelos estudantes-deputados Otávio Augusto (presidente), Gabriel Marcondes (1º vice-presidente), Lucas Vida (2º vice-presidente), Carolina Alborghetti (1ª secretária), Keiko Sato (2ª secretária) e Barbara Dal Pont (3ª secretária), venceu a chapa 2, denominada Ágora, integrada pelos acadêmicos Geovane Silveira (presidente), Paulo Cabral (1º vice-presidente), Deizy Morás (2ª vice-presidente), Jackeline Teixeira (1ª secretária), Miguel Moysa (2º secretário) e Jocimara Baumgardt (3ª secretária), que obteve 24 votos.

“Pretendo pautar os trabalhos da Mesa pela democracia, por ordenar as sessões e respeitar a pluralidade das ideias, porque é no Parlamento estadual que os diversos segmentos da sociedade, os diferentes perfis se manifestam e precisam ser respeitados. Agradeço o apoio de todos e vamos trabalhar pela convergência e pelo interesse dos paranaenses”, disse o presidente eleito no seu discurso de posse.

Em seguida, os membros da Comissão Executiva abriram o processo de eleição indireta dos candidatos ao Governo do Estado. A aluna Ana Goes venceu o concorrente Nicolas Iargas, por 30 votos a 24. Para ela, a função no Poder Executivo deve ser pautada pelo interesse das minorias e daqueles que mais precisam das ações do governo. “O chefe do Executivo carrega os anseios da população, sob a ótica do interesse público e defesa especialmente das minorias, embora com a responsabilidade de governar por todos, ou seja, trabalhar democraticamente em prol da sociedade”.

Interação – Antes da abertura dos trabalhos em Plenário e das eleições e posse da Mesa Executiva e da governadora, o deputado estadual Tião Medeiros (PTB) falou aos acadêmicos da importância da experiência vivenciada pelos estudantes na Assembleia Legislativa. “Eu iniciei muito cedo a minha caminhada aqui. Inclusive como estagiário na Comissão de Constituição e Justiça. Depois, como advogado, assumi a coordenação jurídica da comissão, até passar por outros cargos na Casa Civil e no Porto de Paranaguá. Tenho certeza que ao passarem por esta experiência, vocês sairão daqui muito melhores”.

O deputado também respondeu questionamentos de diversos alunos sobre o processo legislativo. Ele ressaltou aos acadêmicos que os Legislativos passam por uma profunda crise institucional, diferentemente do início dos anos 90, quando houve maior preponderância da atuação parlamentar. “Com a Constituição de 1988, muitas normas precisavam de outras regulamentações, não eram autoaplicáveis. E vimos uma grande atuação e produção das Casas Legislativas. Mas hoje vivemos uma crise institucional. Mas o Poder Legislativo também carrega uma importantíssima função de fiscalização, que é pouco explorada”.

Medeiros explicou ainda os avanços internos verificados na Assembleia Legislativa do Paraná nos últimos anos, com a implantação e o constante aperfeiçoamento do Portal da Transparência; a extinção do mecanismo da chamada Comissão Geral de Plenário, que simplesmente desidratava e atropelava o debate dos projetos de leinas comissões técnicas e permanentes, quando os projetos eram votados sem qualquer discussão de mérito em Plenário; e o recadastramento dos funcionários.

“Muita coisa mudou, mas precisamos sempre melhorar ainda mais. Outro exemplo que gosto de ressaltar é a reforma do Regimento Interno da Assembleia. Temos também um grande número de audiências públicas, com expressivo crescimento da participação popular também”.

Suplentes assumem – Em virtude de pedidos de licença das deputadas-universitárias Nadine Volpato e Bárbara Dal Ponto, e dos deputados-universitários Humberto Pacheco e Lucas Mano, assumiram seus mandatos no Parlamento Universitário, também nesta quarta-feira (1º), os suplentes Paloma Lafani, Angelo Jansen, Rafael Cardoso e Hejus Bem Hur.

Parlamento Universitário 2017. / Foto: Pedro de Oliveira

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