Além da Telecom, deputado alerta para mais privatizações na Copel

16/07/2020 17h48 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputado Soldado Fruet (PROS).

Deputado Soldado Fruet (PROS).Créditos: Assessoria parlamentar

Deputado Soldado Fruet (PROS).

O deputado Soldado Fruet (PROS) reagiu ao anúncio oficial da venda da Copel Telecom, aprovada nesta quarta-feira (15) pelo Conselho de Administração da Copel e comunicada na mesma data ao mercado através de fato relevante. “No ano passado, fui um dos primeiros deputados a alertar o povo paranaense sobre a intenção de venda da Copel Telecom, mas o líder do Governo falava que era apenas um estudo e não havia nada decidido. Cheguei a propor uma PEC [Proposta de Emenda Constitucional] para obrigar que a venda das subsidiárias passasse por autorização prévia da Assembleia Legislativa do Paraná, mas o Governo agiu para impedir sua tramitação”, lembra.

Segundo o deputado, “agora se confirma o que avisei lá atrás: a única empresa com rede de fibra ótica nos 399 municípios do Estado, que presta um serviço de qualidade reconhecida até no exterior e de relevante função social, será privatizada”. Mas o deputado Soldado Fruet destaca que não é somente o braço de telecomunicações da Copel que será repassado a investidores. “Como também já denunciei em plenário, a empresa caminha para perder o controle de sua maior usina hidrelétrica, a Foz do Areia, no município de Pinhão, que representa 32% do total de energia produzida e, dentro de mais algum tempo, deverá entregar toda a Copel Geração à iniciativa privada”, pontua. 

Para não perder as concessões de suas usinas, que vencem a partir de 2023, a Copel pediu sua prorrogação ao Ministério de Minas e Energia, mas para isso, precisa abrir mão do controle acionário das Sociedades de Propósito Específico (SPEs), ou seja, pelo menos 51% da SPE de cada usina. “Quando vencerem todas as concessões, a Copel Geração será controlada por investidores externos”, indica o Soldado Fruet. "Ao contrário do discurso oficial, de que quer se desfazer da Telecom para focar na energia, nem seu produto principal estará nas mãos do Estado num futuro bem próximo”, afirma o parlamentar.

De acordo com o parlamentar, “é evidente que a intenção deste Governo é vender a Copel ´picada´, assim como já deixou claro que pretende passar a Sanepar para as mãos de empresários através de SPEs”. “Em consequência disso, o papel social da maior empresa do Paraná, criada para atender as necessidades do seu povo, está sendo deixado de lado”, lamenta o deputado que promete continuar atento na fiscalização dos negócios e movimentações da Copel. “Não entendo por que uma empresa com mais de R$ 11 bilhões em dívidas comprou a participação minoritária em uma empresa de energia solar no município de Bandeirantes sem divulgar fato relevante. Já pedi informações para garantir transparência e lisura no processo", comenta.

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