Alep Aprova Porte de Armas Para Agentes Penitenciários

25/02/2008 17h52 | por Laura Sica / 41 3350-4157 - 9985-6667 / www.liderancaptpr.com.br / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DA LIDERANÇA DO PT/PR
Aprovado por unanimidade (37 deputados em plenário), nesta segunda-feira,25, projeto do líder do PT, deputado estadual Professor Luizão Goulart, que autoriza o porte de arma para cerca de 2.500 agentes penitenciários do Paraná .A iniciativa que regulamenta em âmbito estadual o inciso VII dos artigos 4º e 6º do Estatuto do Desarmamento – Lei Federal nº. 10.826/03 - alcança também os agentes que fazem escoltas de presos.Na justificativa do Projeto de Lei, o deputado Luizão destaca que com o novo porte de arma, que será individual, os agentes, fora de serviço, poderão ser proteger. "Muitos presos que - por vários motivos - deixam os presídios, acabam voltando para as ruas e, quase sempre, armados e os agentes e seus familiares ficam expostos sem ter a garantia de uma arma legalizada e, por isso, impedidos de se defender de possíveis represálias por parte dos bandidos", afirma.O deputado petista analisa ainda que o Projeto de Lei que prevê a utilização das escoltas armadas para traslados de presos, feitas pelos agentes, liberando a Policia Militar para outras atividades.Proteção- Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Clayton Agostinho Auwerte, o projeto é de muita relevância e causa expectativa na categoria.“Na hora que os bandidos souberem que estamos armados não investirão mais contra nós”, afirma .O assassinato de três agentes penitenciários em Londrina em apenas sete meses, causou pânico na categoria. “Tememos novos crimes encomendados. Por isso precisamos nos proteger”, explica Auwerte. Segundo ele, os agentes penitenciários vivem em constante estresse, principalmente quando saem às ruas. “Sempre estamos olhando para os lados, alguns agentes até já compraram, por conta própria, coletes à prova de balas para que possam andar em segurança. Outro problema também é que muitos agentes estão usando armas, mesmo sem a regularização do porte. “ Eu mesmo respondo por porte ilegal de arma, quando caí em uma blitze de trânsito em 2005. Todos os agentes saem armados porque sabem que é bem mais seguro,” admite Auwerte. O projeto retorna em 2º discussão na pauta da sessão ordinária desta terça-feira.

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