Alunos do segundo semestre do Curso Técnico em Meio Ambiente da Universidade Positivo visitaram a Assembleia Legislativa do Paraná na tarde desta quarta-feira (9) para acompanhar de perto os trabalhos dos deputados em projetos que garantam o desenvolvimento do estado com sustentabilidade. Este é o segundo ano seguido em que acadêmicos do curso visitam a Casa e conversam com os parlamentares para saber mais sobre os trabalhos da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, presidida pelo deputado Rasca Rodrigues (PV).
Embora a Ordem do Dia não apresentasse nesta quarta nenhum projeto da área ambiental, os alunos acompanharam com interesse os debates no Plenário. Para eles, que têm uma disciplina específica de Legislação Ambiental na grade, a experiência é enriquecedora. Segundo a professora Tais Canova, observar a prática do processo legislativo é fundamental para a formação. Ela explicou que o trabalho de um técnico em Meio Ambiente depende muito da Assembleia. “Eles podem atuar com consultorias e análises ambientais. Hoje toda a questão é regida por lei e existe uma legislação que deve ser seguida pelas empresas e poder público. É dever deles conhecer bem essas leis”.
De acordo com a aluna Regina Andreia Silva, a experiência que eles vão acumular na universidade, mais o trabalho que vão desenvolver como técnicos ambientais, podem servir em projetos importantes. “Nós, que entendemos de meio ambiente, podemos ajudar com laudos técnicos e direcionamentos que melhorem as propostas”, disse.
Lucas de Marco Nogozek, também aluno do segundo semestre do Curso Técnico em Meio Ambiente, se sentiu à vontade nas conversas com os deputados e disse que vai voltar outras vezes à Assembleia. “Os deputados querem que a gente participe e muitos nos falaram que a gente precisa participar. Eu acho que vamos ficar cada vez mais inteirados dos assuntos de legislação”.
Para a professora de Avaliação de Danos e Impactos Ambientais, Fernanda Borges, conhecer e acompanhar a rotina do Legislativo é muito importante. “Poucos cidadãos brasileiros têm a consciência de que podem ter participação pública. Quando trazemos os alunos à Assembleia eles começam a perceber mais claramente que eles também são parte desse processo”, completou.