Representantes de várias instituições de defesa dos direitos da mulher participaram nesta quarta-feira (25), da celebração do Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres, na Assembleia Legislativa. O evento organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Criança, Adolescente e Idoso teve o objetivo ainda de discutir medidas que garantam a retomada da atuação do Conselho Estadual da Mulher.“Precisamos avançar na implantação de políticas públicas que ajudem a combater a violência contra a mulher”, disse a deputada Rosane Ferreira (PV), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Criança e Adolescente e Idoso. Rosane disse que a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, conhecida como “Lei Maria da Penha”, é importante, mas que a violência ainda é comum dentro dos lares brasileiros. A Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006, pelo presidente Lula, para endurecer o tratamento e a pena imposta aos agressores. Elza Campos, representante da União Brasileira de Mulheres, também acredita que ainda há muito a ser feito para evitar a violência contra as mulheres. “Hoje, a cada 15 segundos uma mulher é vítima de violência. Isso mostra que ainda temos um longo caminho a percorrer”, disse. Para Elza, a falta de políticas públicas e de estrutura contribui para agravar o problema. O dia internacional de combate à violência contra as mulheres, celebrado em 25 de novembro, foi instituído pelas Nações Unidas (ONU), em 1999. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo, na República Dominicana.Participaram da reunião Alzimara Bacellar, presidente da Federação das Mulheres do Paraná; Maria Helena Guarazi, da Itaipu Binacional; Regina Cruz, da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR); Sirlei Fernandez, do Sindicato dos Bancários; e Antônia Passos de Araújo e Edna Dantas, representantes do Fórum Popular de Mulheres.