10/12/2007 12h32 | por Ceres Battistelli / 41 3350-4088 - 9146-2534 / www.cheida.com.br / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DO DEPUTADO LUIZ EDUARDO CHEIDA (PMDB)
Além disso, estas espécies vêm causando sérios prejuízos econômicos pelo fato de provocarem impactos negativos como a diminuição no rendimento de plantações, degradação de ecossistemas e, principalmente, danos à saúde humana. O deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), promove nesta quarta-feira (12), ás 9 horas, no plenarinho da Assembléia Legislativa, o Seminário "A ameaça das espécies exóticas invasoras à conservação da biodiversidade e dos recursos naturais". Cheida irá apresentar um projeto de Lei para regulamentar o controle, prevenção e erradicação das espécies exóticas invasoras no Paraná. As espécies exóticas invasoras - àquelas que não são nativas de um ambiente – já são tidas como a primeira causa de redução da biodiversidade no mundo. "Estas espécies dominam o espaço das nativas, simplificando e diminuindo a multiplicidade da flora e também da fauna no Estado", explicou o deputado Cheida. Além disso, estas espécies vêm causando sérios prejuízos econômicos pelo fato de provocarem impactos negativos como a diminuição no rendimento de plantações, degradação de ecossistemas e, principalmente, danos à saúde humana. Doenças como o dengue e a tripanossomíase são causadas por espécies exóticas. Segundo levantamento do Programa Global de Espécies Invasoras, os Estados Unidos gastam, anualmente, U$137 bilhões em ações de erradicação e controle de espécies exóticas. Já o governo da África do Sul está gastando U$40 milhões anuais com a erradicação de uma espécie exótica arbórea, que provocou diminuição do suprimento de água para comunidades próximas. Durante o Seminário, serão discutidos temas como as Diretrizes da conservação de biodiversidade seguidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Impactos Ambientais e Econômicos de espécies exóticas invasoras e Impactos sobre ecossistemas aquáticos. Cheida lembrou, que os seres humanos são os principais responsáveis pelo transporte de espécies exóticas para fora das suas regiões de ocorrência natural, visando o desenvolvimento econômico e retorno financeiro. "Isso ocorre sem qualquer controle por parte das autoridades e sem com que as pessoas prevejam os riscos ambientais, o manejo adequado e medidas preventivas contra a invasão", enumerou o deputado. Como exemplo de espécies exóticas estão o Caramujo Africano, Mexilhão-Dourado, Abelha-Africanizada, Tucunaré, Javali,Pinus, Amarelinho, Mamona, Madressilva, Braquiária, entre outras. Pioneirismo- O Paraná é considerado o estado mais avançado da América Latina no controle destas espécies, devido ao Plano de Erradicação e Controle de Espécies Exóticas implementado pelo IAP. Cerca de 156 países utilizam as portarias do Intistuto, contendo a primeira lista do país com as espécies exóticas invasoras e, ainda, a portaria que reconhece o problema oficialmente e estabelece a retirada das espécies de Unidades de Conservação. Participam do debate o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues; o Diretor do Departamento de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, João Batista Campos; a Coordenadora do Programa de Espécies Invasoras para a América do Sul da organização não-governamental "The Nature Conservancy" e fundadora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Silvia Ziller; o engenheiro florestal do The Nature Conservancy, Rafael Zenni e o biólogo da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Antônio Agostinho. O Seminário será aberto ao público. ServiçoData: 12 de dezembro de 2007 (quarta-feira) Local: Assembléia Legislativa do Estado do ParanáPraça Nossa Senhora da Salete, s/nº - Centro-Cívico