Para o presidente da Comissão de Cultura, deputado Péricles de Melllo, do PT, esse conceito de justiça dialoga com a Cultura da Paz e aproxima o Poder Judiciário da população, porque os juízes vão até as comunidades, ás escolas e são respeitados por isso, o que torna o conflito mais brando.
O parlamentar acredita que o processo é a alternativa da verdadeira justiça e ele conhece trabalhos no Paraná que já deram resultados.
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O Rio Grande do Sul foi pioneiro no país ao adotar trabalhos de Justiça Restaurativa. O Paraná também já implementou um Núcleo para solução de conflitos. Um exemplo é o programa Justiça nos Bairros, Justiça se aprende na Escola, entre outros, que atuam na prevenção dos conflitos e na conciliação.
Mas o desembargador Roberto Bacellar, que participa desse trabalho, diz que para a justiça restaurativa funcionar é preciso envolver no processo todos os poderes e, claro, a sociedade. Tentar achar soluções que vão além das penas aplicadas aos réus.
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Bacellar afirma que uma audiência pública como a realizada na Assembleia é um caminho para se encontrar uma forma de como aplicar a Justiça restauradora na prática.
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Participaram da audiência, além do deputado Péricles de Mello e do desembargador Roberto Bacellar, representantes de Administrações Regionais, de área da Cultura, também os deputados estaduais Cláudio Palozi e Evandro Araújo, do PSC. De Curitiba, Cláudia Ribeiro.