Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher debate procedimentos considerados abortivos

18/06/2013 15h27 | por Rodrigo Rossi
Deputado Paranhos (PSC) durante a audiência pública da CPI da Telefonia Móvel.

Deputado Paranhos (PSC) durante a audiência pública da CPI da Telefonia Móvel.Créditos: Sandro Nascimento (Alep/ crédito obrigatório)

Deputado Paranhos (PSC) durante a audiência pública da CPI da Telefonia Móvel.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher realizou audiência pública na manhã desta terça-feira (18), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, para discutir políticas de defesa da vida, debatendo concepções relacionadas com a chamada pílula do dia seguinte e outros procedimentos considerados por alguns setores como abortivos. O evento contou com a presença da professora Fátima Nascimento Azevedo dos Reis, da Escola de Enfermagem Materno Infantil Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de líderes religiosos e representantes do Instituo Humanista de Desenvolvimento Social.

“Esta é uma questão levantada há pouco tempo. Na França, por exemplo, tivemos casos da suspensão de venda de anticoncepcionais por causarem morte em mulheres por trombose no endométrio. Muitas mulheres usam a pílula do dia seguinte porque a vizinha usa, sem o devido controle ou orientação. Isso é um risco. Portanto, é preciso trazer informação, colocar o assunto neste debate, para que elas possam ser esclarecidas sobre estas escolhas”, disse a enfermeira.

Segundo a deputada Cantora Mara Lima (PSDB), presidente da comissão, o objetivo foi o de proporcionar a abertura do debate sobre o assunto no Legislativo estadual, levando em conta projetos relacionados ao tema e que estão em discussão especialmente no Congresso Nacional. “Nosso papel vai ser de mediar este debate. Entendemos que o Parlamento precisa discutir estes assuntos, que são polêmicos, mas necessários. Que a gente abra a discussão sobre o aborto, sobre o Estatuto do Nascituro, sobre a pílula do dia seguinte e outros métodos e seus efeitos relacionados à saúde da mulher”, afirmou a deputada.

Manifestação – Integrantes de movimentos feministas e sociais protestaram durante o evento e defenderam a liberdade de escolha das mulheres em relação à utilização de métodos contraceptivos. “O nosso posicionamento é pela discussão e pela liberdade de escolha da mulher. Não queremos que o Estado ou movimentos religiosos imponham regras sobre o corpo da mulher, mas sim que ela possa escolher se quer ou não usar estes métodos. Que esta escolha parta dela, sem interferências!”, disse Naiara Bittencourt, ligada ao movimento.
Os deputados Gilberto Marin (PMDB), Rose Litro (PSDB) e Gilson de Souza (PSC) também participaram da reunião.

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