Comissão de Meio Ambiente promove audiência pública sobre os impactos do aterro sanitário de Fazenda Rio Grande

21/11/2022 14h12 | por Assessoria Parlamentar
O presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, deputado Goura (PDT).

O presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, deputado Goura (PDT).Créditos: Orlando Kissner/Alep

O presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, deputado Goura (PDT).

Para tratar dos impactos e problemas que o aterro sanitário traz aos moradores e ao meio ambiente acontece, nesta terça-feira (22), a partir das 10 horas, a audiência pública "Cenário Atual e Futuro do Aterro Metropolitano em Fazenda Rio Grande", no Auditório Legislativo da Assembleia legislativa do Paraná (Alep).

Proposta pelo presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, deputado Goura (PDT), a audiência pública atende a demanda dos moradores de Fazenda Rio Grande, município da região Metropolitana de Curitiba (RMC), feita ao deputado em reunião que aconteceu no final de agosto.

“Fomos ao encontro dos moradores e recebemos denúncias sobre os impactos causados pelo aterro sanitário na qualidade de vida e na saúde da população que vive no entorno, além da desvalorização dos imóveis por conta da degradação ambiental”, comentou Goura.

Os moradores citam que os principais problemas são o forte mau cheiro de lixo e a possível contaminação de córregos e lençol freático pelo aterro sanitário. “As pessoas que estavam na reunião também relataram que existem casos de problemas de saúde de moradores que vivem no entorno do aterro”, lembrou o deputado.

Goura explicou que foram enviados ao Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol), responsável pela destinação do lixo na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), questionamentos em relação aos impactos ambientais do aterro sanitário e aos problemas de saúde decorrentes da inalação contínua do odor e gases do aterro.

“Também perguntamos sobre a falta de compensação financeira para o município de Fazenda Rio Grande pela presença do aterro, que é prevista no artigo 26 da Constituição Estadual do Paraná”, destacou Goura. “Este mecanismo de compensação poderia ser usado para resolver ou minimizar os impactos do aterro até que soluções mais eficientes sejam adotadas.”

Segundo o deputado, a Estre Ambiental (empresa que faz a coleta, transporte e é responsável pelo aterro) informou que o aterro recebe 2,5 mil toneladas/dia de resíduos proveniente dos municípios do Conresol, sendo que 40% são de orgânicos e 30% de recicláveis. “Isso quer dizer que só 30% são de fato rejeitos”, disse Goura.

“Em se mantendo a tecnologia, o volume e as características atuais dos resíduos, a vida útil do aterro é de oito anos, ou seja, até 2030. Por isso, a importância dessa audiência pública para discutirmos todos os impactos sociais, econômicos e ambientais do aterro sanitário de Fazenda Rio Grande. Este é um problema de toda a Região Metropolitana, principalmente do maior gerador de resíduos, que é Curitiba”, afirmou Goura.

Participantes

Foram convidados a participar da audiência pública: o prefeito de fazenda Rio Grande, Marcos Marcondes; Antonio Januzzi, gerente de meio ambiente da Estre Ambiental; Rosa Maria Mileo Costa, secretária-executiva do Conresol; Rafael Andreguetto, diretor do Patrimônio Natural do IAT; Luiz Guilherme Grein Vieira, presidente da Associação Paranaense de Engenheiros Ambientais (APEAM); Gilson de Jesus dos Santos, diretor presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC); Carlos Alberto Zanchi, presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente da Fazenda Rio Grande (CODEMA); Jessica Pertile, vice-presidente do Instituto Lixo Zero Brasil e Walmir Cardoso da Silva do Conseg Fazenda Rio Grande e representante dos moradores do entorno do Aterro.

 

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