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Cut-pr Defende Aprovação do Salário Mínimo Regional

24/04/2006 18h48 | por Carlos Souza
Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 24/04/06Jornalista: Carlos SouzaO presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), Roni Barbosa, defendeu nesta segunda-feira (24) no plenário da Assembléia Legislativa, que a criação do mínimo regional vai contribuir para a distribuição de renda no Estado e deve beneficiar aproximadamente 500 mil trabalhadores paranaenses, direta ou indiretamente, com o salário de R$ 437,20.Para o dirigente da CUT, que representa 127 entidades sindicais, o mínimo regional deve dar mais forças as negociações entre patrões e empregados e corrigir distorções de diversos setores da economia paranaense que ainda pagam mínimo menor do que o estabelecido por lei. “Tem setores do vestuário e da construção civil que terão que aumentar o salário de seus empregados. O trabalhador do Paraná vai ganhar muito com essa atitude”, diz. “Sabemos, hoje, que a média mensal dos trabalhadores mais pobres é de R$ 76,00, enquanto a parcela mais rica da população receber salário superior a R$ 3 mil”, acrescenta Barbosa.O presidente da CUT-PR disse ainda que a proposta vêm sendo debatida pela central e seus trabalhadores há mais de um ano. “Isso só comprova a força da economia do Paraná, que comporta um mínimo diferenciado e superior ao estipulado pela União”, ressaltou. “Esperamos agora que a proposta do governador Requião passe no Legislativo para alavancar a economia do Estado e promover uma distribuição de renda mais justa a milhares de trabalhadores”, acrescentou.A importância da criação do mínimo regional também é destacada por Barbosa quanto ao impacto econômico que ela pode representar. “Considerando a diferença entre o mínimo regional e o federal, teremos uma injeção de aproximadamente R$ 16 milhões na economia paranaense. Considerando os benefícios indiretos que essa proposta pode trazer, esse número pode ser ainda maior e chegar a R$ 43 milhões”, assegurou o presidente da CUT-PR.O piso regional de R$ 437,20, no entender da entidade, também vai estabelecer um parâmetro de negociação entre patrões e empregados de todos os segmentos da economia, criando um novo marco nas relações de trabalho e protegendo as categorias profissionais mais vulneráveis, que não têm organização sindical.NOVA PROPOSTA - O dirigente também criticou a postura das entidades contrárias à aprovação do mínimo regional. “Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), o impacto financeiro nas contas das pequenas e médias empresas deve causar uma variação positiva de apenas 0,9%. Contudo, acredito essa diferença já foi concedida as empresas paranaenses por meio da política de benefícios fiscais concedidas pela atuação administração estadual”.Ainda segundo Barbosa, dos quase 3 milhões de trabalhadores paranaenses, cerca de 1 milhão atua na informalidade. “Assim que aprovarmos essa matéria, teremos que discutir a criação de um projeto de lei ou iniciativa que combata a informalidade no Estado. Esta será outra bandeira da entidade”, concluiu Barbosa.

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