“debate Sobre Desarmamento Mostra que Maioria Vai Dizer Não “ Diz Moraes

19/08/2005 17h23 | por Suman Gaertner
Em uma sala repleta de jovens estudantes foi debatido na Escola Senhorinha de Moraes Sarmento, no Cajuru, ontem, 18, o tema sobre o referendo de 23 de outubro que vai definir se será proibido ou não a comercialização de armas no Brasil.A iniciativa foi do deputado Mauro Moraes (sem partido), que disse na abertura dos trabalhos, “não ter ainda uma opinião formada sobre o assunto e que gostaria de ouvir a população, antes de se decidir”. Convidados dois advogados de Curitiba, um para defender o sim e outro o não à proibição da comercialização de armas. Cada palestrante falou por vinte minutos, cabendo ao dr. Lineu Tomaz a defesa da proibição e ao dr. Luiz Vieira Teixeira, dizer não a esta proibição. Para os oradores, devemos dizer sim à proibição porque cabe a polícia e ao Estado defender os cidadãos e não porque temos o direito sagrado de defender a própria vida, já que as autoridades não o fazem. “Basicamente foram apresentadas estatísticas que provam que a violência gera mais violência e, de outro lado, pesquisas que provam que a proibição da comercialização deixará os cidadãos de bem desarmados e os marginais continuarão com suas armas ilegais”, informou o parlamentarA população Para os jovens e adultos que lotavam o auditório improvisado no Cajuru, cerca de 95% admitiram que votarão contra a proibição, alegando que o índice de criminalidade é muito grande em Curitiba e no especificamente naquele bairro e que, sem armas, as famílias ficarão ainda mais indefesas. Entre os presentes apenas 3 jovens se levantaram para defender o desarmamento e a comercialização, usando os argumentos de “a violência é uma patologia e por essa razão deve ser tratada” (Guilherme, 17 anos), de que “sou a favor da cultura da paz e os que matam também são nossos irmãos” (missionária mexicana, Vera, 36 anos) e uma jovem que retrucou a uma estatística apresentada pelo dr. Luiz, onde este afirmava que morrem mais crianças, nos Estados Unidos, em jogos de futebol americano (55 nos últimos 10 anos) do que por arma de fogo (45, no mesmo período), afirmando que “se não houvesse acesso às armas só teriam morrido 55 crianças, ao invés de 100”. Para Moraes, não basta desarmar a população, mas deve haver uma rigorosa fiscalização nas fronteiras para evitar a entrada de armas clandestinas para o nosso País, além de outras medidas policiais que impeçam o banditismo que assola o Brasil. O parlamentar afirmou, ainda, que deverá promover novas reuniões idênticas em outros bairros de Curitiba para discutir o problema que considera “polêmico e delicado”. Moraes demonstrou satisfação pelo índice de interesse demonstrado pela comunidade em debater o assunto.Suman Gaertner(041)3350.4029

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