Reunião mobiliza deputados contra o crescente número de casos de violência cometidos no ParanáA Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da Criança e do Adolescente da Assembléia Legislativa do Paraná (Alep) debateu nesta terça-feira (18) o crescente número de casos de violência cometidos contra crianças no estado. A reunião contou com a presença da secretaria de Estado da Criança e da Juventude, Thelma Alves de Oliveira.Segundo a presidente da comissão, deputada estadual Rosane Ferreira (PV), somente em Curitiba, são registrados mais de 500 casos de agressões contra criança por ano. “Nossa comissão quer que tenhamos políticas públicas capazes de fazer com que esses casos sejam prevenidos. Que a violência não aconteça”, destacou. Durante a reunião com os parlamentares, a secretaria Thelma apresentou as políticas públicas do Estado para defender e dar proteção às crianças e adolescentes, citando o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), o Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia) e a implementação, por parte do governo do estado, de uma rede de proteção das crianças.O deputado estadual Edson Strapasson (PMDB), que representa a Região Metropolitana de Curitiba na Alep, defendeu a necessidade de se estabelecer uma grande parceria entre o poder público e a sociedade. “O governo do estado precisa promover programas de conscientização, orientando os pais, com a participação das igrejas e das escolas. Temos hoje muitos recursos tecnológicos que podem contribuir com a proteção de nossas crianças. O estado deve desenvolver programas e ações, articulando com a sociedade formas de identificação e punição, caso contrário nós teremos a cada dia a internet avançando tanto para lado do bem quanto para o lado do mal”, disse.Sugestões - Os deputados estaduais apresentaram várias sugestões para enfrentar e combater a violência, como a disponibilização de urnas aos alunos para denunciar eventuais casos; a implantação de uma força tarefa para solucionar os casos atualmente investigados; a utilização da internet como forma de divulgar e prevenir novos casos de violência; produção de peças publicitárias para TV que apresentem à sociedade formas de prevenção; investir na reestruturação da família; utilizar as faturas da Copel e da Sanepar também como veículo de comunicação para divulgar formas de prevenção; e a criação de uma secretaria de combate à pedofilia.