O projeto de Rangel tem o apoio de 51 deputadosO deputado Marcelo Rangel definiu ontem que uma nova PEC, com o apoio assinado de 51 deputados, deve prever incentivos fiscais a empresas que oferecerem novos empregos. “Isso é diferente da PEC apresentada pelo governo. A nova PEC que foi protolocada, terá emendas oferecidas pela oposição, prevendo benefícios e incentivos fiscais para empresa e indústrias que oferecerem novas vagas de trabalho.Segundo o deputado Rangel, a PEC anterior, do governo, só previa punições a empresas que demitissem e era muito abrangente, atingindo as pequenas e médias e ocasionaria, em médio prazo, uma barreira para novas empresas e “poderia provocar desemprego ou o que é pior, o subemprego, pois poderiam deixar de registrar seus funcionários por receio de punições futuras”, frisou. A nova PEC além de corrigir distorções, fomenta o setor produtivo em época de crise.GovernistasO pronunciamento do líder do governo, Luís Cláudio Romanelli e do deputado Nereu Moura, foram favoráveis a idéia do deputado Rangel o primeiro por concordar com a idéia e o segundo por não admitir as críticas que foram feitas pelo governador Roberto Requião e até por seus colegas deputados pela ausência na sessão que rejeitou o projeto governista.O deputado Reni Pereira, que é um estudioso do tema, também disse da importância do documento apresentado por Rangel, especialmente porque é mais específico do que aquele firmado pelo governo. Reni também não aprovou os comentários do governador Roberto Requião, lembrando a existência de uma lei em vigor, de autoria do deputado Ratinho Júnior que já contempla a PEC do governo. Mas admitiu que um documento novo melhor elaborado poderá ajudar o legislativo a contemplar a comunidade com uma lei que não seja tão ampla, mas que ofereça maior justiça social ao trabalhador do Paraná.