22/01/2008 16h39 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / Daniel Abreu / 41 9648-1104 - 9241-2401 - 3350-4191 - 9121-2114 / daniel@luizromanelli.com.br - contato@luizromanelli.co
A sociedade paranaense precisa atuar de forma consciente no sentido de acabar com o analfabetismo no estado. A avaliação é dos líderes do Governo e do PMDB na Assembléia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) e Waldyr Pugliesi, com base nas informações do secretário estadual de Educação, Maurício Requião, que estipulou a meta de alfabetizar aproximadamente 100 mil pessoas nos próximos três anos. “Esse tipo de projeção nunca foi tentada por nenhum outro governador e mesmo assim não é um tema que está em discussão em nossa sociedade”, afirmou Romanelli. “Só com a união e os esforços concentrados de toda a sociedade conseguiremos superar esse desafio para termos um Estado mais justo e igual”, completou o deputado. Na avaliação de Romanelli, o Paraná deverá se tornar área livre de analfabetismo ao final do governo Roberto Requião (PMDB). “O programa para erradicação do analfabetismo tem avançado em todo Estado e só no ano passado foram alfabetizados cerca de 85 mil”, informou. De acordo com Romanelli, na projeção do secretário Maurício Requião é necessário alfabetizar 100 mil paranaenses até 2010, reduzindo o analfabetismo a menos de 3%, índice recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU). “É preciso que todos entendam que essa tarefa de acabar com o analfabetismo é de toda a sociedade. É preciso que haja o engajamento de todos”, observou o deputado. Romanelli acredita que o momento é importante para que a sociedade possa se unir em torno de um tema que merece estar em evidencia. “Nessas horas que a opinião pública deveria cobrar uma posição mais atuante da nossa imprensa. Um tema dessa grandeza não está em discussão”, completou. Para o líder do PMDB, Waldyr Pugliesi, a discussão em torno do fim do analfabetismo precisa envolver todos os setores da sociedade paranaense. “Só a educação garante independência ao cidadão. Uma pessoa alfabetizada reúne todas as condições de avaliar melhor o momento que passa o nosso Estado e o nosso país. O fim do analfabetismo não deveria ser estipulado por metas, mas se tornar uma obrigação de todos nós”, concluiu. COMPROMISSO – O vice-governador Orlando Pessuti também pediu o comprometimento de todos não só na questão do analfabetismo, mas em todas as questões relacionadas com o plano de governo para os próximos três anos. “Não basta apenas ver, é preciso enxergar. Não basta formular compromissos, propostas e projetos, é preciso executar. É necessário o comprometimento de todos na divulgação e no desenvolvimento das ações de governo”, frisou. Pessuti disse que as pessoas precisam saber das diferenças entre este governo e o anterior. “Muitos já esqueceram que o governo anterior foi responsável pela venda do Banestado, pela compra dos títulos podres, pela implantação do pedágio, pela venda das ações da Copel e Sanepar, do total abandono de nossas rodovias, pelo sucateamento dos colégios agrícolas”, lembrou. “O atual governo é responsável por grandes e importantes avanços na área da habitação, educação, saúde, transporte e agricultura”, completou. “Quando alguém poderia imaginar, por exemplo, que o governo viria a construir moradias no meio rural, nas comunidades indígenas e quilombolas? Tivemos avanços no meio ambiente, na cultura, esporte e no desenvolvimento urbano. Hoje o governo tem presença física em mais de 600 localidades do Paraná. Portanto, essa rede de governo deve repercutir suas ações no dia a dia das pessoas. E isto só acontecerá quando houver uma ação integrada de todos os chefes e diretores de núcleos. Estamos fazendo isso com a Escola de Governo e as reuniões periódicas do governador Roberto Requião com o secretariado”, finalizou Pessuti.