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Exposição na Assembleia faz referência à explosão das bombas atômicas no Japão

05/08/2016 11h19 | por Claudia Ribeiro
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(Descrição do áudio))

71 anos depois, a tragédia que as bombas atômicas  provocaram nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, matando mais de duzentas mil pessoas e deixando sequelas em outras centenas de milhares,   continua chocando.  E é com o objetivo de evitar que casos como esses se repitam, que os japoneses relembram o fato ao longo dos anos, desde 1945,  sempre nas datas em que elas ocorreram: 6 e 9 de agosto.

  E nesta semana, a partir de segunda-feira (8), a Assembleia recebe, no Espaço Cultural, 40 painéis vindos do Consulado do Japão em Curitiba. São fotografias e referências dramáticas aos dias que se seguiram à maior  tragédia nuclear que ocorreu em todo o mundo.

  A assessora política e econômica do Consulado Japonês, Sirlene Anconi, conta que o material faz parte do acervo da instituição e que veio da própria região, há mais de vinte anos, e o consulado  disponibiliza para entidades  como a Assembleia que queiram expor o material,  como uma forma de preservar a memória dos que sofreram e ainda sofrem as consequências das bombas, e como uma reflexão sobre como a guerra pode ser cruel e assim,  evitá-la.

(sonora)

 As bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki, no Japão, foram lançadas pelos Estados Unidos no fim da Segunda Guerra Mundial. No dia 6 de agosto de 1945, foi lançada sobre Hiroshima a bomba atômica de urânio. Três dias depois, em  9 de agosto uma bomba nuclear de plutônio veio sobre Nagasaki.  200 mil pessoas morreram   ao longo dos quatro meses que se seguiram às explosões. Metade das mortes ocorreu no dia do lançamento das bombas. O restante morreu em decorrência do efeito das queimaduras e de outras lesões, agravadas pela radiação. A maioria dos mortos eram civis. Ainda há sobreviventes da tragédia, muitos com sequelas.  

 A iniciativa da exposição é do deputado Paulo Litro (PSDB). Na abertura, segunda-feira,  vão estar na Casa, o cônsul-geral do Japão, Toshio Ikeda, e o filho de um sobrevivente da tragédia, Naoki Ogawa, que vive hoje em Frei Rogério (SC), onde mora um grande número de descendentes. A mostra pode ser vista no espaço Cultural, entre os prédios do Plenário e Administrativo, até sexta-feira (12).

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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