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Fundadora da ONG Todas Marias fala sobre os onze anos da Lei Maria da Penha Goretti Bussolo disse que apenas 10% dos casos de violência doméstica chegam a ser formalmente denunciados pelas mulheres vítimas de agressão.

07/08/2017 17h05 | por Rodrigo Rossi
Goretti Bussolo, fundadora da ONG Todas Marias.

Goretti Bussolo, fundadora da ONG Todas Marias.Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Goretti Bussolo, fundadora da ONG Todas Marias.

Os onze anos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) foram marcados por um pronunciamento durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (7), pela fundadora e voluntária da ONG Todas Marias, Goretti Bussolo. Ela contou um pouco da sua história, quando ainda com 12 anos de idade foi abusada e agredida enquanto trabalhava como doméstica numa residência em Curitiba. Hoje ela encampa o movimento de apoio e luta contra a violência doméstica contra as mulheres, por meio da entidade.

“Quero dizer que luto para fortalecer as mulheres. Não queremos ser mais, nem menos, apenas iguais em direitos. Mas mais do que isso, que toda denúncia de violência contra a mulher seja acreditada, porque muitas vezes isso não acontece e ficamos invisíveis”, afirmou.

Ela ressaltou ainda que no Brasil, desde a vigência da Lei Maria da Penha, cerca de seis milhões de denúncias foram registradas contra agressores. Mas acredita que este número represente apenas 10% do que efetivamente acontece nos lares brasileiros. “A lei é a nossa esperança. As mulheres precisam formalizar as denúncias de agressão. Temos que falar sobre isso (violência contra a mulher) em todos os lugares, chamar atenção da sociedade sobre o assunto, porque apenas 8% das nossas Marias são justiçadas”.

O presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), destacou a importância do trabalho de auxílio e combate à violência promovido pela ONG Todas Marias. “Queremos, em nome da Mesa Executiva, reconhecer o trabalho digno, necessário e merecedor do nosso respeito”, disse. A deputada Cantora Mara Lima (PSDB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, também falou sobre a Lei Maria da Penha como forma de amparar as mulheres agredidas, prevendo pesadas sanções aos agressores, ressaltando que é realmente fundamental que as mulheres denunciem as violências sofridas.

 

 

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