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Moraes é Contra a Tendência à Industrialização das Multas

Segundo dados recentes da Urbs, as multas aumentaram respectivamente, de 2005 para 2006, em 21%, 19% e 21%. Para o parlamentar, esta expansão de cobrança de multas está virando uma indústria, que deve ser contida.O deputado afirmou que recebe muitas queixas em seu gabinete, de pessoas que “nem celular têm” e estão recebendo multas pelo seu uso na direção. “Há denúncias de que os agentes recebem percentual para efetuar estas multas, daí este crescimento exagerado. É preciso investigar esta questão”, afirmou Moraes, que pretende apurar junto à Prefeitura estas acusações.O parlamentar entende que os radares sinalizados podem ser um instrumento eficaz contra acidentes, mas o exagero na aplicação de multas pode criar uma tendência a “uma rigidez obsessiva dos agentes, que acabam multando quem parou rapidamente para atender uma ligação urgente do celular, ou que estava momentaneamente sem o cinto”.Moraes alerta para a falta de bom senso e de flexibilidade de quem multa, originando injustiças para com bons motoristas. Em 2006 foram aplicadas 431.153 multas, das quais mais de 96 mil foram por estacionamento irregular, 22 mil e 600 por uso do telefone ao volante e quase 09 mil por falta de uso do cinto de segurança. ”E só para se ter uma idéia do absurdo, de 2004 para 2005, as multas para uso do celular aumentaram em 97,6% e em 190% para os que não estavam usando cinto de segurança, dados da Urbs!”, criticou o deputado.
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