Nova Fafen vai criar 5 mil empregos no Paraná, diz deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD)

27/02/2024 12h03 | por Assessoria Parlamentar
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao lado do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao lado do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao lado do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) destacou nesta terça-feira, 27, a decisão da Petrobras de religar a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen/PR) em Araucária, região metropolitana de Curitiba. "A Petrobras vai apresentar até 15 de abril um plano de retirada da Fafen-PR da hibernação e admissão dos trabalhadores da planta paranaense". A nova fábrica, disse o deputado, pode gerar cinco mil empregos diretos e indiretos.

"Esta é uma vitória conjunta dos trabalhadores e das bancadas estadual e federal do Paraná que fizeram uma frente pela reabertura da fábrica fechada em março de 2020. Participei de diversas reuniões com as lideranças sindicais e representantes do governo federal e da própria Petrobras. Agora estamos chegando a um resultado muito positivo não só aos trabalhadores como para o setor agropecuário", completou Romanelli.

A produção de fertilizantes, segundo Romanelli, é fundamental para a agropecuária, um dos principais setores da economia paranaense e vetor do crescimento do estado acima da média nacional. "A planta da Fafen em Araucária vai fazer frente à redução de fertilizantes no mercado internacional, o que vai tranquilizar os produtores do Paraná e do Brasil”.

Rebatizada de Araucária Nitrogenados (Ansa), a subsidiária da Petrobras operava desde 1982, foi desativada em março de 2020 e colocada à venda por decisão do governo federal. O processo foi suspenso no final de 2022. “O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo e precisa de uma política de suporte à produção do setor agropecuário”, afirma Romanelli.

Produção 

Aproximadamente 85% dos fertilizantes usados no Brasil são do mercado internacional, principalmente da Rússia, além de importar quase 75% dos fertilizantes nitrogenados para atender a demanda interna, 90% de potássio e 24% de fosfato, assim como 98% de nitrato de amônio, os dois últimos do mercado russo, um dos maiores fornecedores do insumo.

De acordo com os representantes dos trabalhadores da Fafen, a planta terá capacidade para produzir 30% da ureia e amônia usadas no País, além de 65% do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), aditivo do diesel para reduzir emissões de gases poluentes por veículos de grande porte.

Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), reabertura da Fafen-PR, a conclusão das obras da Fafen-MS e a retomada das fábricas da Bahia e de Sergipe, o país vai reduzir a dependência da importação de fertilizantes nitrogenados para algo em torno de 10% a 15%.

No Paraná, o Sindipetro (sindicato dos petroleiros) defende a recontratação dos mais de mil trabalhadores demitidos pela desativação da Fafen-PR em 2020.

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