Palestras marcarão 2º Dia Estadual do Celíaco na Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (19) Doença celíaca afeta pessoas que têm intolerância permanente ao glúten – principal proteína presente no trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

17/05/2017 09h05 | por Luiz Alberto Pena
Deputada Claudia Pereira (PSC).

Deputada Claudia Pereira (PSC).Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Deputada Claudia Pereira (PSC).

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) promoverá nesta sexta-feira (19), a partir das 9 horas, em seu Plenário, o II Encontro do Dia Estadual do Celíaco. O evento atende a uma proposição da deputada Claudia Pereira (PSC), autora da Lei estadual nº 18.705, de 8 de janeiro de 2016, que inseriu no calendário oficial de eventos do Paraná o Dia Estadual do Celíaco, a ser celebrado anualmente no dia 20 de maio.

A médica Lorete Maria Silva Kotze, doutora pela Escola Paulista de Medicina e especialista em Gastroenterologia, Gastroenterologia Pediátrica e Clínica Médica, é uma das palestrantes do encontro, e discorrerá sobre o tema da “Doença Celíaca e Doenças Associadas em Celíacos e seus Familiares”. A nutricionista clínica Camila Mercali, por sua vez, abordará o tema da “Nutrição Funcional na Doença Celíaca”, enquanto a fisiologista Claudia Ota apresentará o tema “Reprogramando o seu cérebro para mudança de hábitos”, e a psicóloca Dinadéia Brandalize falará sobre como “Aceitar a Doença Celíaca”. Interessados em participar do evento devem se inscrever preenchendo o formulário disponível em https://goo.gl/forms/mk78TlQifvinfwgt2

Intolerância ao glúten – Segundo a Associação dos Celíacos do Brasil – Paraná (ACELPAR), a doença celíaca é autoimune e afeta o intestino delgado, interferindo diretamente na absorção de nutrientes essenciais ao organismo, como carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água. Caracteriza-se pela intolerância permanente ao glúten em pessoas geneticamente predispostas. O único tratamento é a dieta isenta de glúten por toda a vida. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre um e três anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas e idosos.

O glúten é a principal proteína presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte. A ingestão de alimentos com este tipo de proteína pelos celíacos se torna tóxica e provoca lesões no intestino delgado, impedindo a adequada absorção dos alimentos. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isso a dieta deve ser seguida à risca.

O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso manifesta-se ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas aos bebês, entre outros produtos industrializados com cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarreia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia, emagrecimento e falta de apetite, barriga inchada, vômitos, dor abdominal, entre outros sintomas.

 

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