Plano de revitalização do Rio Belém, em Curitiba, ganha fôlego

22/03/2018 14h18 | por Assessoria de Imprensa, com colaboração de Adriano Rima.
Deputado Rasca Rodrigues (PV) e o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, Ibson Campos.

Deputado Rasca Rodrigues (PV) e o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, Ibson Campos.Créditos: Adriano Rima

Deputado Rasca Rodrigues (PV) e o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, Ibson Campos.

Dos cinco eixos estruturais do Plano de Revitalização da Bacia do Rio Belém, apresentado no final de 2017 pela Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado, pelo menos dois já estão em andamento: a implantação de um sistema de fitorremediação e a melhoria na rede de esgotamento sanitário. Esta é a informação divulgada nesta quinta-feira (22), Dia Mundial da Água, pelo coordenador da campanha “+Vida no Rio Belém”, deputado estadual Rasca Rodrigues (PV), que esteve com o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba, Ibson Campos, para avaliar a situação do plano.

Segundo Campos, o sistema de fitorremediação é uma técnica natural para filtrar as águas do Belém com o uso de plantas aquáticas. “Temos alguns projetos para criarmos parques filtrantes, um deles próximo à Vila Capanema, no Rio Juvevê, e outro no Passeio Público. Estamos envolvendo as universidades, que nos ajudarão a monitorar e pesquisar a eficiência desta nova técnica como aliada para despoluir o Belém”, explicou o diretor.

Esgoto – Já em relação às irregularidades na rede de esgoto, considerado o principal motivo pela poluição do rio, as vistorias foram intensificadas. De acordo com o plano serão realizadas mais de 43 mil visitas na Bacia do Rio Belém, onde existem hoje mais de 15 mil ligações com irregularidades e mais de 27 mil sem vistoria. Também estão previstos no plano o aumento de capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Belém e a substituição da rede de esgoto na região central de Curitiba, previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico.

 “Percebemos que há um avanço no plano e estamos felizes com o fato de existir um projeto objetivo e claro em suas metas. Este tema já é antigo e por muitas vezes ficou só na intenção, no discurso. Hoje há concepção e projeto, e vamos acompanhar todas as etapas até que, de fato, o Belém volte a ter vida e seja motivo de orgulho de todos nós", afirmou Rasca Rodrigues, idealizador da campanha “+Vida no Rio Belém”, criada em 2016, para fomentar ações em prol da despoluição do rio. 

O Plano de Revitalização conta ainda com outros três eixos, com metas de médio a longo prazo: Obras e Projetos de Infraestrutura; Criação e Ampliação de Unidades de Conservação e ações de Educação Ambiental. “Na questão das obras e infraestrutura já existem intervenções no Rio Pinheirinho e Água Verde, por exemplo, dentro do plano. Ou seja, parte dos recursos já foram viabilizados, mas ainda há recursos para serem captados a longo prazo. Ainda não temos dinheiro para tudo”, contou Campos. 

Novos parques – Também é uma meta de longo prazo a ampliação e criação de novas Unidades de Conservação no município. Pelo plano, o Parque das Nascentes do Rio Belém, no bairro Cachoeira, que hoje possui 15 mil metros quadrados, será ampliado para 115 mil metros quadrados. A medida protegeria nascentes que atualmente estão fora da área do parque. 

Outros dois projetos são a criação de um parque à montante do Parque São Lourenço, na Rua Reinaldo Hecke, no bairro Abranches, e o Parque Linear “Três Marcos”, nas margens do Córrego Tapajós, no bairro Vila Hauer. “São projetos de longo prazo, que ainda necessitam de recursos, mas são importantes para consolidar a proteção do rio”, afirmou Campos.

 Fora dos planos – Ao ser questionado por Rasca se o plano tem como objetivo a navegabilidade do Rio Belém, o uso pela população ou até mesmo a possibilidade de abrir o rio onde atualmente é enterrado (região central), Campos foi enfático ao afirmar que todas as opções não estão previstas no Plano de Revitalização em andamento. “A proposta é trabalhar para despoluir o rio. Temos técnicos que defendem algumas destas ideias, existem discussões, mas isto não faz parte do plano neste momento”, explicou.

 

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