Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 11/05/07PLAUTO COBRA A REABERTURA DO CURSO DE MEDICINA NA UEPG“A Universidade Estadual de Ponta Grossa sempre alimentou o sonho de poder oferecer o Curso de Medicina, como coroamento de todo o esforço desenvolvido, nos seus mais de trinta anos”, destaca o deputado Plauto Miró Guimarães. Neste sábado, dia 12, faz quatro anos que o governador Roberto Requião determinou o fechamento do curso de Medicina na UEPG.O deputado destacou ainda que a UEPG se preparou para receber o curso de Medicina, por meio dos cursos que mantém na área da Saúde, como Odontologia, Farmácia e Bioquímica, Enfermagem, Biologia e Educação Física, compondo quadros eficientes na docência e em seus modernos e bem equipados laboratórios. Plauto lembra ainda que interpretando o justo sentimento da comunidade universitária e, assim também, da comunidade em geral, questionamos o Governo do então governardor Jaime Lerner, já no seu segundo mandato, no sentido de contemplar Ponta Grossa com o funcionamento do Curso de Medicina, em sua universidade pública estadual. “Sensível ao apelo e sem nenhum vínculo de caráter eleitoral, obtivemos esse feito no ano de 2001, com vestibular em 2002 e início das aulas em 2003. Na época, o ex-governador Lerner autorizou o funcionamento do Curso de Medicina, alocando recursos, inclusive, no Orçamento de 2003 para a sustentação do referido curso”, disse Guimarães.O deputado também destaca que enquanto a comunidade pontagrossense comemorava a sua grande conquista, no dia 12 de maio de 2003, e, diante de informações de que o curso poderia ser fechado, foi realizada uma reunião com lideranças da comunidade dos Campos Gerais e autoridades do governo do Estado, para em conjunto, buscar uma alternativa que assegurasse a manutenção do funcionamento do curso, em respeito ao significado de Ponta Grossa para o Estado. “Contudo, recebemos a notícia de que o governador Roberto Requião havia assinado decreto fechando o Curso de Medicina de Ponta Grossa, mesmo sabendo que todos estavam reunidos”.Quatro anos depois, observa Plauto, continua a luta em favor do restabelecimento do Curso de Medicina, mas com as esperanças voltadas para um futuro governo, “já que o atual governo se caracteriza pela truculência e pela reconhecida incapacidade de diálogo”.Plauto observa ainda que, no registro desses quatro anos, “queremos marcar a nossa posição de protesto contra o autoritarismo do governador Requião, saudando o nosso povo de Ponta Grossa que, nas urnas do ano passado, soube impor-lhe uma fragorosa derrota”.