Strapasson Quer Igualdade No Atendimento do Sus

25/07/2007 16h46 | por Assessoria de Imprensa - Vilmar Junior
“Não é justo que o cidadão da Região Metropolitana seja discriminado, tratado de forma diferente”, esse é o pensamento do deputado estadual Edson Strapasson (PMDB) quanto à forma que são distribuídos os procedimentos médicos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), entre Curitiba e a Região Metropolitana. O parlamentar recebeu informações sobre a existência de duas filas para atendimento através do SUS nos hospitais da capital paranaense.Segundo informações encaminhadas para Strapasson, um mesmo procedimento médico tem prazo de atendimento diferenciado, de acordo com o local de residência do cidadão. Quem mora em Curitiba é atendido até três vezes mais rápido que um morador da RMC. O problema é que 70% das vagas em hospitais sediados em Curitiba são reservados para o morador da capital paranaense. Enquanto que o morador da RMC tem reservado 30% das vagas, que também podem ser ocupadas por moradores de outras regiões do estado.Strapasson vai organizar uma cruzada, mobilizando prefeitos, vereadores e lideranças regionais da RMC, bem como a secretaria estadual de Saúde e a Assembléia Legislativa (AL), para cobrar uma mudança na maneira que é feita à gestão do SUS. O parlamentar vai propor uma audiência pública na Comissão de Saúde da AL, mobilizando todos os seguimentos da sociedade. Para o deputado Strapasson, que é o representante da RMC na Assembléia Legislativa, trata-se de um problema muito grave. “Precisamos repensar o SUS, especialmente naquilo que se refere à metrópole. Sei que Curitiba é gestão plena, mas nós temos que pensar que ela é também construída pelo cidadão metropolitano. E não podemos discriminar dessa forma, diferenciando o cidadão curitibano do cidadão metropolitano, pois Curitiba é metropolitana, faz parte da RMC. A nossa metrópole é Curitiba, portanto, não dá para admitir duas filas”, disse. O parlamentar está indignado com a situação e vai lutar para mudá-la. “Uma fila para quem mora em Curitiba e outra para quem mora nos municípios da RMC não é admissível. Quero ver um modelo único, ou seja, que atenda igualmente o cidadão metropolitano, tanto morando em Curitiba, quanto morando em dos 26 municípios que compõem a RMC. Sempre atendendo da mesma maneira e com o mesmo critério”, finalizou Strapasson.

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