Assembleia aprova projeto que obriga permanência de ambulância em locais de provas

13/05/2013 17h34 | por Nádia Fontana
Pregão presencial para reforma e manutenção na Alep.

Pregão presencial para reforma e manutenção na Alep.Créditos: Pedro Oliveira (Alep / crédito obrigatório)

Pregão presencial para reforma e manutenção na Alep.
O projeto de lei nº 249/12, do deputado Nelson Luersen (PDT), dispondo sobre a permanência de ambulância nos locais de realização de provas para vestibulares, seleções, concursos públicos ou privados e demais eventos similares, foi aprovado em segunda discussão na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (13). Segundo Luersen, a finalidade de seu projeto é atender milhares de pessoas que prestam concursos e participam de eventos e que, muitas vezes, precisam de um atendimento médico de urgência devido a problemas de saúde ou estresse emocional e físico, quando se deparam com as provas.

Também em segunda discussão passou o projeto de lei nº 882/11, de autoria do deputado Antonio Anibelli Neto (PMDB), instituindo uma política estadual de valorização do artesanato, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável, fortalecer as tradições culturais e locais, incentivar o processo artesanal e a manutenção da geração de trabalho e renda proporcionada pela atividade. A proposição prevê medidas como a qualificação permanente dos artesãos, a certificação da qualidade do artesanato produzido e a definição de requisitos para que os artesãos possam se beneficiar das políticas e incentivos públicos ao setor.

Outra proposição aprovada em segunda discussão é a de nº 145/13, de autoria do Poder Executivo (mensagem nº 28/13), que autoriza o Poder Executivo a efetuar doação de imóvel ao município de Maringá. E, em primeira discussão, passou o projeto de lei nº 147/13 (mensagem nº 30/13), autorizando o Governo a efetuar cessão de uso de imóvel, situado no município de Foz do Iguaçu, à Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar.

Power Soccer – A Assembleia Legislativa prestou nesta sessão plenária homenagem aos atletas da Associação de Power Soccer de Curitiba, que foram agraciados com menções honrosas. A homenagem foi proposta pelo deputado Rasca Rodrigues (PV), em comemoração à conquista pela equipe curitibana Quatro por Quatro do vice-campeonato brasileiro da modalidade.  O nome Quatro por Quatro se justifica pela integração de quatro pessoas em uma equipe, todas sobre cadeiras de quatro rodas.

Na ocasião, o deputado falou sobre o esforço desses atletas, destacando a importância de divulgar o trabalho desenvolvido. O power soccer é uma modalidade paradesportiva, também chamada “powerchair football”, um futebol para cadeirantes que usam cadeiras motorizadas. Assim, portadores de deficiências severas como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular também podem praticar aquele que é considerado o principal esporte de nosso país, o futebol.

O atleta Lucas de Aguiar e Souza Barbosa, integrante da equipe, falou do trabalho desenvolvido em Curitiba, onde funciona o Instituto Pontapé Inicial, criado em maio de 2012, com a proposta de organizar atividades, promover integração e valorizar os participantes. Atualmente, a equipe Quatro por Quatro – Power Soccer conta com vinte atletas. Lucas, que é vice-presidente do Instituto, disse que a luta é para o crescimento desta modalidade paradesportiva chegar à excelência, possibilitando a promoção de um campeonato brasileiro como o de futebol convencional.

Surdos – Na sessão desta segunda-feira aconteceu ainda o pronunciamento da professora Rosalina Lopes Franciscão, presidente do Instituto Londrinense de Educação de Surdos (ILES), considerado pioneiro em ensino especial na região Norte do estado, que também recebeu menção honrosa em reconhecimento à excelência dos serviços oferecidos pela entidade. Durante a sessão, a professora falou sobre a história e o trabalho exemplar realizado pela entidade. Segundo o deputado Gilberto Martin (PMDB), que fez o convite ao ILES, é importante essa divulgação de uma entidade que traz benefícios a inúmeras famílias: “É uma forma de reiterar o reconhecimento da sociedade do Norte do Paraná a todos os serviços prestados pela Dona Rosalina na inclusão dos surdos em uma sociedade da fala, quando ainda nem se pensava nisso”.

Emocionada, a professora lembrou da luta para a criação do instituto, numa época em que ainda havia pouca discussão sobre a importância da inclusão social de pessoas com problemas auditivos. Foi justamente com a finalidade de criar um espaço para oferecer apoio, orientação e garantir novas conquistas direcionadas a esse público que surgiu o instituto. O IELS foi fundado em 1959 por Rosalina e seu esposo, professor Odésio Franciscão. Hoje é uma escola estadual de educação básica, bilíngue, onde a LIBRAS é a primeira língua e português, a segunda. Atende cerca de 100 alunos com deficiência auditiva, na faixa etária de 0 a 20 anos.

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