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Assembleia Legislativa homenageia os 50 anos do Pequeno Cotolengo de Curitiba

Instituição virou referência nacional em acolhimento de pessoas com deficiências múltiplas, abandonadas ou em situação de risco.

A Assembleia Legislativa promoveu nesta segunda-feira (19), durante o Grande Expediente da Sessão Plenária, uma solenidade em homenagem aos 50 anos de fundação do Pequeno Cotolengo de Curitiba. A instituição virou referência nacional em acolhimento, saúde, educação e qualidade de vida para pessoas com deficiências múltiplas, abandonadas pelas famílias ou em situação de risco.

Durante a homenagem, o diretor-presidente da instituição, padre Renaldo Amauri Lopes, utilizou a tribuna para falar sobre os trabalhos do Pequeno Cotolengo. “Quando a Assembleia abre espaço para que uma instituição como o Pequeno Cotolengo possa ter direito a voz, significa também dizer que a Assembleia também tem um olhar voltado para essa questão social”.

Segundo o padre, ao longo das últimas cinco décadas a instituição se tornou referência no atendimento e na defesa dos direitos da pessoa com deficiência. “A nossa missão sempre foi resgatar pessoas abandonadas e aqueles que mais necessitam. O Pequeno Cotolengo é uma instituição caritativa, ou seja, depende de doações para poder dar qualidade de vida às pessoas com deficiência múltipla e em situação de abandono”, afirmou.

Atendimentos – Atualmente o Pequeno Cotolengo acolhe mais de 200 pessoas, entre homens e mulheres de todas as idades, com deficiências múltiplas, físicas e mentais, além de oferecer mais de 43 mil atendimentos anuais em 13 especialidades da saúde. As ações na área da saúde são desenvolvidas através do Centro de Reabilitação e da Unidade Odontológica, e as atividades de educação infantil, fundamental e especial, são realizadas pela Escola Pequeno Cotolengo.

A pedra fundamental do Pequeno Cotolengo foi lançada em 25 de março de 1965 e nestas cinco décadas a entidade se firmou como uma das principais instituições filantrópicas de Curitiba.

O deputado Felipe Francischini (SD), propositor da homenagem, afirmou que a intenção da solenidade era mostrar o trabalho de uma instituição que é referencia nacional na área de acolhimento de pessoas com deficiência múltipla. “Sabemos que a economia está ruim e que as doações às instituições filantrópicas e beneficentes estão caindo em decorrência disso. O poder público precisa fazer a sua parte e mostrar atenção às questões sociais das pequenas instituições”. Segundo o deputado, algumas emendas federais que pleiteiam verbas para instituições como o Pequeno Cotolengo estão sendo apresentadas ao orçamento geral da União para 2016, com apoio dos deputados federais, em Brasília.

História – Criado pela primeira vez na Itália, o Pequeno Cotolengo foi inspirado e tem seu nome em homenagem aos trabalhos desenvolvidos por São José Benedito Cottolengo, padre que em 1830 criou a La Picolla Casa, que acolhia pessoas com deficiências. Com a chegada da Congregação no Brasil em 1914, diversas obras pastorais e sociais tiveram início, a partir do estado de São Paulo, que recebeu o primeiro Pequeno Cotolengo, em 1964. Já no ano seguinte, com os impulsos do arcebispo de Curitiba na época, Dom Manuel d’Elboux, a capital paranaense passa a acolher o segundo Pequeno Cotolengo do país.

Em 25 de março de 1965 foi lançada a pedra fundamental do Pequeno Cotolengo do Paraná, e seis anos depois, após intensos trabalhos da comunidade, o primeiro pavilhão foi concluído. As primeiras 18 moradoras com deficiências foram transferidas da Escola Hermínia Lupion, conhecida como Lar das Meninas. Valores como fé, doação, voluntariado e solidariedade, guiaram os esforços iniciais de religiosos e da comunidade, dando as bases necessárias para que o Pequeno Cotolengo Paranaense se tornasse, hoje, a maior casa de acolhimento de pessoas com deficiências múltiplas do Brasil.

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