Assembleia vai formar comissão para discutir rumos da Fafen-PR. Ouça este e outros destaques

02/03/2020 18h20 | por Cláudia Ribeiro
Podcast O representante do Sindiquímica, Paulo Antunes, falou no grande expediente sobre os impactos do fechamento da Fafen em Araucária.

O representante do Sindiquímica, Paulo Antunes, falou no grande expediente sobre os impactos do fechamento da Fafen em Araucária.Créditos: Dálie Felberg/Assembleia

O representante do Sindiquímica, Paulo Antunes, falou no grande expediente sobre os impactos do fechamento da Fafen em Araucária.

Deputados votam pauta com projetos em defesa da mulher paranaense na primeira sessão de março;

Assembleia vai formar comissão de líderes para discutir o futuro da Fafen-PR;

Campanha alerta para perigos de agulhas descartadas de forma incorreta;

Estes são os destaques do podcast desta segunda-feira, dois de março de 2020.

(Sobe som)

Na primeira sessão do mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, data comemorada em 8 de março, a Assembleia Legislativa aprovou três propostas que tratam de temas relacionados à defesa dos direitos das mulheres.

 O projeto de lei que cria o aplicativo “Salve Maria” para atender a mulheres vítimas de violência, em segundo turno de votação, foi um deles. Ele é da deputada Cantora Mara Lima (PSC), e tem como objetivo viabilizar o envio de denúncias da população de forma anônima.

 As mensagens, de acordo com a proposta, serão encaminhadas através de um canal seguro e recebidas por um servidor público que dará seguimento para que sejam tomadas as providências necessárias. Ele vale para mulheres que possuem medida protetiva concedida pelo Poder Judiciário, que estão em situação de ameaça ao descumprimento pelo agressor, ou que estejam em situação de iminente agressão.

As outras duas propostas foram aprovadas em redação final e são do deputado Delegado Francischini (PSL) e da deputada Cristina Silvestri (CDN). A de Francischini obriga condomínios a comunicarem casos de violência contra crianças, adolescentes e idosos e, claro, e infelizmente bastante comum, contra a mulher. 

 Pela proposta, os condomínios residenciais do Paraná serão obrigados a comunicarem às Delegacias da Mulher ou a autoridades responsáveis quando houver algum indício ou ocorrência de violência dentro desses condomínios.

O projeto também determina que os condomínios fixem cartazes, placas ou comunicados divulgando a lei e incentivando os moradores a notificarem o síndico ou administrador quando identificarem algum indício de violência.

Já o da deputada Cristina Silvestri propõe a preferência no preenchimento de vagas em cursos de qualificação técnica e profissional às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O objetivo é promover a capacitação das mulheres por meio de cursos profissionalizantes gratuitos visando o crescimento pessoal, social e profissional, estimulando assim as vítimas a enfrentar e superar as consequências psicossociais decorrentes da violência sofrida. Vamos ouvir a deputada.

(sonora)

Também nesta segunda, teve a participação de pessoas da comunidade no plenário no horário do Grande Expediente: Por iniciativa do deputado Dr. Batista (PMN), presidente da Comissão de Saúde Pública, a médica endocrinologista Daniele Tokars Zaninelli, presidente da Associação SemPR Amigos, falou sobre a campanha apoiada pela Assembleia Legislativa do Paraná que  alerta a população sobre os perigos do descarte incorreto de agulhas no tratamento da diabetes e de outras doenças. Segundo ela, estima-se que uma pessoa portadora de diabetes e que se trata com o uso de medicamentos injetáveis pode gerar um lixo hospitalar de cerca de 300 agulhas por mês. No Brasil, ao menos um milhão de pessoas estão nesta situação. E que o descarte inadequado deste material pode ferir outras pessoas, contaminar o meio ambiente e transmitir doenças. Vamos ouvir o que disse a doutora Daniele sobre as consequências do descarte incorreto.  

(Sonora)

Também teve a presença  do representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná (Sindiquímica), Paulo Antunes, que falou sobre os impactos do fechamento na unidade no município de Araucária da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen/PR), a convite dos deputados Arilson Chioratto, Luciana Rafagnin, Professor Lemos e Tadeu Veneri, todos do PT. O resultado veio na sequência da fala: A Assembleia vai formar uma comissão suprapartidária para conversar diretamente com o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, sobre a possibilidade das atividades da fábrica não serem encerradas no estado. O anúncio foi feito pelo presidente Traiano.  

 A proposta, feita pelo deputado Michele Caputo (PSDB) em articulação entre a bancada do Partido dos Trabalhadores e com a liderança do governo - comandada pelo deputado Hussein Bakri (PSD) – surgiu, segundo Caputo, pela preocupação dos parlamentares com a perda de cera de mil postos de trabalho e também com a redução na arrecadação com o fechamento.

(sonora)

Paulo Antunes disse que ficou satisfeito com o comprometimento dos deputados estaduais, que devem contar com o auxílio do governo do estado para fazer a mediação com a Petrobrás.

(sonora)

A mobilização é para evitar o fechamento da indústria que funciona há 40 anos na Região Metropolitana de Curitiba. Os trabalhadores estão, há mais de um mês, acampados em frente à unidade com o objetivo de sensibilizar a gerência da Petrobras, a classe política paranaense e o governo federal. Eles aguardam uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a partir de uma decisão do Tribunal Regional do trabalho (TRT), que suspendeu as demissões até o dia 6 de março.

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