As dificuldades enfrentadas por Geane Poteriko após nascimento da filha Dara foram o estímulo para a criação da “Associação Dar a Mão”. A menina, hoje com três anos de idade, nasceu com uma malformação na mão direita e em um momento tão difícil Geane se viu sem nenhum tipo de amparo. A entidade sem fins lucrativos de São João do Ivaí, no norte do Paraná, faz justamente o trabalho de apoio às famílias e as crianças afetadas pela malformação nos membros.
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O primeiro passo para que as necessidades dessas famílias sejam conhecidas e possam ser atendidas foi dado nesta segunda-feira (19) com a apresentação do trabalho desenvolvido pela “Associação Dar a Mão” durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná. Geane falou sobre o projeto de criação de dispositivos de apoio para os membros superiores. A prótese personalizada feita em impressora 3D custa, em média, R$ 200, mas tem um impacto imensurável na vida das crianças.
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Pioneira no projeto, que tem apoio do Grupo de Tecnologia Assistiva da PUC-PR, a associação já disponibilizou 20 dispositivos para crianças e dois para adultos. Também oferece todo o processo de reabilitação e de capacitação de voluntários em todo o país. O pedido é para que o dispositivo seja oferecido pelo Sistema Único de Saúde. Segundo o deputado Professor Lemos (PT), a entidade será reconhecida como de utilidade pública, o que fundamental para receber apoio público.
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Uma infinidade de síndromes e doenças pode afetar o desenvolvimento dos membros de um bebê durante a gestação. A mais comum delas é a Síndrome da Brida Amniótica que afeta um bebê a cada 1,5 mil nascimentos. Não há no Brasil um banco de dados sobre a malformação de membros que possa servir de base para a elaboração de políticas públicas.
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães.