Atestado médico digital pode ser obrigatório no Paraná

17/04/2018 13h40 | por Assessoria de Imprensa, com colaboração da assessoria parlamentar.
Deputado Delegado Rubens Recalcatti (PSD), relator da CPI da Indústria do Atestado Médico.

Deputado Delegado Rubens Recalcatti (PSD), relator da CPI da Indústria do Atestado Médico.Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Deputado Delegado Rubens Recalcatti (PSD), relator da CPI da Indústria do Atestado Médico.

Como já acontece em São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal, a emissão de atestados médicos digitais no Paraná pode se tornar uma realidade dentro de dois anos. Esta é uma proposta que resultou das investigações da CPI da Indústria do Atestado Médico na Assembleia Legislativa do Paraná, realizadas durante cinco meses. O projeto de lei nº 219/2018 foi apresentado pelos deputados Anibelli Neto (PMDB), Delegado Recalcatti (PSD) e Claudio Palozi (PSC), respectivamente presidente, relator e membro da CPI.

“A tecnologia é a maior aliada hoje para evitar fraudes e falsificações de atestados médicos, conforme concluímos depois de ouvir 20 instituições, empresas privadas e órgãos públicos envolvidos com a questão”, afirmou Recalcatti. “A ideia é fazer com que os documentos sejam transmitidos do consultório médico diretamente para o departamento de pessoal ou de recursos humanos do empregador, com assinatura digital do médico e código de autenticação único”, explicou ele.

O projeto de lei também prevê a emissão obrigatória no Paraná de receituário médico digital, que será impresso e utilizado normalmente em qualquer farmácia. A vantagem será a adoção de um código de autenticação próprio que não permita fraudes também nas receitas. “São medidas importantes que não afetam as relações entre médicos e pacientes, já que o sigilo profissional deverá ser respeitado conforme prevê o Código de Ética Médica”, avaliou Recalcatti.

O projeto de lei estabelece que a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) deverá desenvolver e implantar o sistema com as condições necessárias para acesso dos profissionais de saúde e população em geral. Esse sistema poderá ainda ser melhorado ao longo do tempo por empresas devidamente credenciadas na Secretaria de Estado da Saúde e na Celepar.

A CPI do Atestado Médico ouviu durante cinco meses 23 representantes de 20 instituições ligadas à saúde, como Polícia Civil, Ministério Público, sindicatos, federações, OAB, operadoras de planos de saúde, Conselhos de Medicina e de Odontologia. Também participaram da CPI os deputados Stephanes Júnior (PSB), Felipe Francischini (PSL), Mauro Moraes (PSD) e Cristina Silvestri (PPS).

 

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