Audiência pública debate desafios e perspectivas para apoio dos portadores de Transtorno do Espectro Autista Evento na Alep, proposto pelo deputado Ney Leprevost (PSD), reuniu especialistas, representantes de entidades e pais de portadores de TEA.

11/04/2018 14h27 | por Trajano Budola
A audiência pública no Auditório Legislativo da Alep atendeu a proposição do deputado Ney Leprevost (PSD).

A audiência pública no Auditório Legislativo da Alep atendeu a proposição do deputado Ney Leprevost (PSD).Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

A audiência pública no Auditório Legislativo da Alep atendeu a proposição do deputado Ney Leprevost (PSD).


Os desafios e as perspectivas de acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram tema de uma audiência pública na manhã desta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Proposto pelo deputado Ney Leprevost (PSD), o encontro reuniu especialistas, representantes de entidades e pais de portadores do autismo que expuseram as dificuldades e perspectivas para garantir qualidade de vida a estes indivíduos e suas famílias. A reunião contou também com a participação do deputado Marcio Pacheco (PPL).

Para Leprevost, é preciso tratar do tema com recorrência para que o Brasil possa alcançar políticas públicas sobre o autismo como as que são aplicadas em países desenvolvidos. “A partir do que discutirmos nessas audiências públicas podemos recolher subsídios para que se apresentem indicações legislativas, requerimentos ao Poder Executivo e projetos de lei melhores e mais eficientes”, afirmou.

De acordo com a diretora do Centro de Diagnóstico e Intervenção do Neurodesenvolvimento (Cedin), Amanda Bueno, é necessário atualizar a lei estadual que atende ao autismo, ainda sem regulamentação. “Precisamos nos unir por um tratamento efetivo e para isso se deve usar a ciência”, afirmou. “A ideia das mudanças na lei serve para unir a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria da Educação, o que já é previsto, mas também envolver a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Como resolver os problemas de saúde e educação sem investir em treinamento?”, indagou.

Para Renato Ramalho, fundador do Super Espectro, portal de notícias especializado em TEA, a lei brasileira em relação ao autismo é de vanguarda. Segundo ele, é preciso formar bons profissionais para aplicar as técnicas modernas que são usadas pelos países desenvolvidos no acompanhamento dos pacientes. “É necessário garantir a efetividade de leis, efetividade de workshops e tratamentos para o dia a dia, além de assegurar efetividade na informação sobre o problema", explicou. De acordo com ele, a falta de informações ainda causa muitos erros na busca por diagnósticos.

Participaram da audiência pública ainda os vereadores por Curitiba, Pier Petruzziello e Felipe Braga Côrtes; o defensor público da área da Infância e Juventude da Defensoria Pública do Estado do Paraná, Thiago Magalhães Machado; a presidente da União de Pais pelo Autismo, Thielen Roth; a coordenadora do “Projeto Eu Digo X”, Sabrina Muggiati; a fundadora do Instituto ICO Project, Elise Matos; e a integrante do grupo de pais e mestres de autistas “Anjo Azul”, Fernanda Rosa.

 

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