Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 10/08/05Assessoria de imprensa Plauto Miró“AUTARQUIZAÇÃO DA EMATER SERÁ PREJUDICIAL PARA A AGRICULTURA DO ESTADO”, DIZ PLAUTOPara o deputado Plauto Miró Guimarães, que é contrário à proposta do governo estadual, a entidade vai perder agilidade e se tornar ineficiente, trazendo problemas para o pequeno agricultor. A Assembléia Legislativa vota nas próximas sessões plenárias o projeto de lei que prevê a autarquização da Emater (Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural). Para o deputado Plauto Miró Guimarães (PFL), que é contrário à proposta do governo estadual, a entidade vai perder agilidade e se tornar ineficiente, trazendo problemas para o pequeno agricultor. “As mudanças propostas pelo governo vão acabar desestimulando nossos produtores. Em vez de se tornar mais ágil e preparada para atender a demanda agrícola no Estado, a Emater vai ficar mais morosa e sucateada”, diz Plauto. “E o governador afirmar que vai deixar de investir na Emater, caso sua vontade não seja feita, comprova que ele é um governador de fim de mandato. Ele deveria saber que a agricultura é muito mais forte que qualquer governante ou político”, ressalta Miró. Segundo Miró, as maiores preocupações dos deputados e de muitos agricultores está “na perda de agilidade técnica, administrativa, financeira e gerencial, além da redução de recursos investidos na formação tecnológica, da dinâmica do atendimento prestado aos agricultores e a centralização das compras no Estado”. O deputado lembra ainda que o discurso da autarquização é semelhante ao que antecedeu à mudança de regime do Iapar (Instituto Ambiental do Paraná), considerado hoje uma entidade incapaz de responder às demandas da agricultura. “A realidade comprovou o que se temia na ocasião”, diz Guimarães. Plauto destacou ainda que se existem problemas gerenciais na Emater, que sejam adotadas medidas saneadoras. “O governo afirma que há muito técnicos na sede da entidade na capital paranaense. Se isso realmente é verdade, basta que o governo tenha pulso firme e envie eles para o campo, de forma a realizar seu trabalho de assistência técnica ao agricultor”, afirmou o parlamentar. PROJETO - Segundo o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, deputado Durval Amaral (PFL), o projeto já foi encaminhado para o deputado Reni Pereira (PSB), que foi o escolhido para apresentar o parecer favorável ou contrário sobre a matéria. “Acredito que teremos um parecer até o início da segunda quinzena. Afinal, o assunto é delicado e exige o máximo de cuidado na sua interpretação”, afirma Amaral.