O diretor geral da Secretaria da fazenda explicou que o CADIN não é novidade no país. O cadastro Federal já existe há vinte anos. No Rio Grande do Sul, funciona desde 1996. No Paraná vai servir para centralizar as informações de pessoas físicas e jurídicas em débito com a Administração Pública. Na prática, a empresa ou pessoa que estiver devendo para qualquer órgão do governo ficará com o “nome sujo”. No caso de empresa, por exemplo, ela não poderá participar de licitações. O objetivo é tentar regularizar a situação dos devedores e, ao mesmo tempo, melhorar o caixa do Estado.
O diretor tributário da OAB, Fábio Artigas, fez uma série de sugestões para que mais tarde, o Cadastro não seja contestado na Justiça. Entre elas, que o Cadin não seja usado como uma forma de pressão fiscal sobre as empresas. O presidente do SESCAP, Mauro kalinke sugeriu que se faça também uma lista dos bons pagadores do estado, inclusive dando estímulos para quem pagar em dia os impostos. O representante da Fiep, Pedro Scraba, acha que os prazos para as notificações poderiam ser estendidos.
O diretor geral da secretaria da Fazenda disse que algumas das sugestões poderão ser incorporadas ao projeto e só vão aprimorar ainda mais o texto original.
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O presidente da Comissão deputado Márcio Pauliki, do PDT, ficou entusiasmado com o debate, que considerou esclarecedor. Ele diz que todo projeto polêmico e que envolva diretamente a sociedade vai ser bastante debatido antes da votação. Ele está sugerindo até uma mudança de nome para a Comissão que preside.
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O presidente do Sescap Paraná elogiou a Assembleia por chamar a sociedade para o debate antes que o projeto seja votado.
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A discussão com a sociedade foi um pedido do Presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano, que quer dar cada vez mais transparência ao trabalho do legislativo. Ele retribuiu o elogio afirmando, na tarde desta quarta-feira, durante a sessão plenária, que está satisfeito com o ritmo dos trabalhos das Comissões permanentes da Casa.
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De Curitiba, Cláudia Ribeiro.