A Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas Portuárias da Assembleia Legislativa do Paraná realizou nesta terça-feira (12) mais uma rodada de depoimentos. Desta vez prestaram esclarecimentos representantes de cinco empresas que operam no Porto de Paranaguá. A CPI investiga as tarifas cobradas pelo porto para operação. O valor é questionado na justiça desde 2007 e, desde então, parte da tarifa é depositada em uma conta judicial.
Os deputados esclareceram como cada empresa faz a cobrança pelos serviços prestados e como as tarifas do porto impactam no custo para o cliente. A maioria das empresas afirma ter o controle dos valores depositados judicialmente. Segundo o relator da comissão, deputado Ademir Bier (PMDB), a intenção é compreender o que gerou o desentendimento sobre o valor da tarifa e sugerir uma solução amigável para o impasse. Bier adianta ainda as próximas etapas da investigação.
Sonora
O Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná foi quem ingressou na justiça contra a tarifa portuária estabelecida em 2007 pela APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), responsável pela gestão dos portos. Os deputados aprovaram o envio de ofício solicitando a lista de clientes dos operadores desde 2007, o detalhamento da modalidade de cobrança praticada e a comprovação de que os clientes são comunicados sobre a existência de uma ação judicial.
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães.