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CPI do Tráfico de Pessoas, da Câmara Federal, ouve autoridades e depoentes no Paraná

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A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Federal para investigar o tráfico de pessoas no Brasil de 2003 a 2011, reuniu-se no Plenarinho da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, para uma audiência pública.// 

No encontro, foram ouvidos advogados, autoridades, familiares e testemunhas de casos ocorridos no Paraná, principalmente em relação à adoção de sete irmãos de São João do Triunfo, filhos de Antonio e Rivonete dos Santos, por uma família americana.// 

O fato ocorreu há 12 anos, mas voltou ao debate quando um deles retornou ao Brasil após ter fugido da casa da família adotiva, alegando maus tratos.// 

Somente no Paraná e em Santa Catarina a CPI analisa os casos de 355 meninos e meninas que deixaram o país em condições suspeitas.//

No centro das investigações na região está a ONG Limiar, que atua em conjunto com uma similar americana, e que é acusada de receber dinheiro para intermediar as adoções de brasileiros por famílias estrangeiras.// 

O presidente da comissão, deputado Arnaldo Jordy, explicou que além de investigar as denúncias, a CPI tem o objetivo de conscientizar, debater e propor formas de combate o crime que atinge cerca de quatro milhões de pessoas em todo o mundo e que pode estar relacionado com casos de prostituição, pedofilia, tráfico de órgãos e trabalho escravo.// 

De acordo com um dos integrantes da Comissão, o deputado federal José Augusto Maia, do PTB do Pernambuco, a legislação precisa ser aprimorada para dar mais segurança à população.// 

SONORA MAIA 

Maia destacou o trabalho da Comissão, que já percorreu cerca de 10 estados brasileiros.// 

SONORA MAIA 2

A CPI foi instalada em maio do ano passado, com atuação por um ano, mas há um pedido de prorrogação de atividades, diante do grande número de denúncias que vem recebendo.// 

Participaram, ainda, da audiência os deputados federais Flávia Morais do PDT de Goiás, Luiz Couto, do PT da Paraíba, e Fernando Francischini, do PEN do Paraná, além da procuradora de Justiça do Ministério Público paranaense, Sâmia Galloti.//

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