Deputada Luciana Rafagnin (PT) diz que Copel privatizada piorou qualidade do fornecimento de energia Parlamentar pede explicações à Companhia; consumidores residenciais, comerciantes e agricultores são prejudicados.

20/02/2024 12h00 | por Assessoria Parlamentar
“Após a privatização da Copel, concluída em 2023, houve uma deterioração na qualidade do fornecimento de energia. Consumidores residenciais, comerciantes e agricultores estão tendo sérios prejuízos”, alerta Luciana.

“Após a privatização da Copel, concluída em 2023, houve uma deterioração na qualidade do fornecimento de energia. Consumidores residenciais, comerciantes e agricultores estão tendo sérios prejuízos”, alerta Luciana.Créditos: Orlando Kissner/Alep

“Após a privatização da Copel, concluída em 2023, houve uma deterioração na qualidade do fornecimento de energia. Consumidores residenciais, comerciantes e agricultores estão tendo sérios prejuízos”, alerta Luciana.

Líder do Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar, a deputada Luciana Rafagnin (PT) enviou nesta terça-feira,19, ofício à Copel, pedindo mais uma vez informações sobre as constantes interrupções do fornecimento de energia no Estado.

Em 2023, a deputada já havia pedidos explicações à Companhia. Apesar da resposta da Copel, atribuindo as interrupções às intempéries do tempo e prometendo investimentos adequados, elas persistem em todo o estado, causando transtornos e prejuízos econômicos tanto para a população quanto para o setor comercial e agrícola.

“Após a privatização da Copel, concluída em 2023, houve uma deterioração na qualidade do fornecimento de energia. Consumidores residenciais, comerciantes e agricultores estão tendo sérios prejuízos”, alerta Luciana.

A deputada recebeu um relatório da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (ACEFB) sobre as constantes oscilações e falta de energia na região. Esses problemas estão provocando perdas financeiras substanciais, por vezes irreversíveis, devido à paralisação na produção, danos a equipamentos sensíveis e suspensão dos serviços prestados. Em 6 de fevereiro de 2024, foram registradas no município oito quedas de energia no período da tarde.

Para o setor empresarial, a preocupação é significativa, empresas que e dependem de equipamentos eletrônicos, como as do ramo de tecnologia da informação, saúde e indústrias alimentícias, são as mais prejudicadas. Isso pode resultar em danos irreparáveis a produtos perecíveis, medicamentos sensíveis à temperatura e equipamentos de processamento essenciais, acarretando perdas econômicas consideráveis e impactando negativamente as empresas locais.

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) formalizou reclamações recebidas de 54 sindicatos rurais, os quais relataram uma série de problemas gerados pela má qualidade no fornecimento de energia elétrica no meio rural.

“As oscilações e interrupções prolongadas resultaram na perda significativa de milhares de litros de leite, devido à falta de refrigeração, assim como na mortalidade em massa de frangos, decorrente da paralisação dos sistemas de climatização, e na morte de peixes, ocasionada pela ausência de oxigenação adequada. É um grande prejuízo para os agricultores”, explica Luciana.

Os produtores de leite do município de Candói relatam que, no início de fevereiro deste ano, enfrentaram 10 picos de energia em um único dia, o que resultou na perda de mais de dois mil litros de leite e danos em maquinários.

Somente em 2023, a Copel recebeu vinte e oito mil pedidos de ressarcimento por aparelhos e equipamentos danificados em decorrência de problemas na rede de energia. Desse total, apenas sete mil foram indenizados, o que representa somente 25% dos equipamentos danificados, deixando um rastro de prejuízos para agricultores, comerciantes e residências.

Nos Campos Gerais, o Ministério Público estadual precisou ajuizar uma ação civil pública para assegurar a regularização do fornecimento de energia elétrica em Curiúva.

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