“Ser Procuradora da Mulher é uma missão”, afirma deputada Cantora Mara Lima (REP) em Encontro Estadual das Procuradorias Especiais Durante o evento, a deputada cantora Mara Lima emocionou o público cantando e louvando a Deus, pedindo orientação trabalho das líderes femininas.

26/04/2024 11h27 | por Assessoria Parlamentar
A deputada cantora Mara Lima é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná.

A deputada cantora Mara Lima é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná.Créditos: Dayo Studio

A deputada cantora Mara Lima é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná.

Com a participação de deputadas, procuradoras, vereadoras, prefeitas, secretárias de todo o estado, o V Encontro Estadual das Procuradorias Especiais da Mulher do Paraná reuniu representantes das 153 Procuradorias da Mulher. O tema da abertura foi “Protagonismo Feminino nos Espaços de Gestão Pública”.

A deputada cantora Mara Lima, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, falou da importância da participação ativa da mulher na sociedade e na política. Um dos momentos mais emocionantes do evento foi quando a deputada aproveitou a presença de tantas lideranças femininas para louvar, cantando o hino “Falar com Deus”.

“Se eu viesse para a Assembleia Legislativa do Paraná e não pudesse trazer Deus comigo, não tinha sentido. Ser procuradora é uma missão muito além do que vocês imaginam. É cuidar de vidas, curar mulheres, mulheres feridas, mulheres machucadas, mulheres que trazem uma história de sofrimento. Você, quando chegar lá e tiver uma mulher que sofre violência doméstica, você, como procuradora, tem que entender que é uma missão, não é simplesmente um cargo”, afirmou.

A nova edição do evento abriu espaço para ouvir as experiências e demandas das participantes e de representantes das 153 procuradorias especiais espalhadas por todas as regiões do estado, número que coloca o Paraná em primeiro lugar no país.

“Eu sou presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aqui na casa há quatro mandatos. Antes nós só tínhamos a comissão, não tínhamos a Procuradoria, era algo que a gente sonhava. Foi uma luta constante para que a gente pudesse implementar e está aí o resultado. Hoje nós temos 153 Procuradorias implementadas no estado do Paraná. É realmente um grande marco! Quero parabenizar vocês e dizer que é uma missão”, afirmou Mara Lima.

“Nós tivemos muitas reclamações de situações políticas acontecendo, de assédios políticos. Por isso decidimos realizar um encontro da procuradoria de maneira diferente, para dar voz e vez, para conhecer as experiências das nossas procuradoras, vereadoras e mulheres neste dia histórico”, explicou a procuradora Especial da Mulher, deputada Cloara Pinheiro (PSD).

A palestra inaugural foi ministrada pela primeira-dama do Estado do Paraná, Luciana Saito Massa, que articula ações voltadas à família, mulher, solidariedade e ajudas humanitárias. Ela contou parte da sua história e o envolvimento na defesa dos diretos das mulheres, como, por exemplo, com a inciativa de criar o Encontro das Primeiras-Damas, uma forma de aproximar as ações do Governo dos municípios. “Quando você cuida de uma mulher, você cuida de uma família. A mulher precisa de respeito e oportunidade e, assim, ela terá condições de buscar o seu espaço”.

Redações

O encontro também contou com a leitura de redações vencedoras do concurso promovido pelo Projeto Paraná Lilás, do Tribunal de Justiça, de combate à violência doméstica e familiar.

“Protegendo nossas meninas, salvaguardando nosso futuro” foi o tema da redação da aluna Milena Carolini Coppatti, do Colégio Estadual do Campo Castelo Branco, em Coronel Vivida. Já Maria Luiza Vieira Coltro, do Colégio Estadual do Paraná, em Loanda, venceu com a redação “Em desafio urgente: o combate da violência de gênero”.

“Quando eu vejo aqui uma juventude linda falando de violência, eu lembro que na idade de vocês eu estava sofrendo violência. E quando eu cheguei aqui e me deram essa missão de ser presidente, eu lembrei da minha infância. Eu sofri (violência) do pai alcoólatra, batia na mãe e batia nos filhos, batia em mim. Eu não sabia o que era um dia sem apanhar. Naquela época não chegou uma procuradoria, um grupo de apoio, mas chegou a fé e eu acreditei que Deus poderia fazer algo por mim já que aqui na terra ninguém poderia fazer nada”, reforçando a importância da fé e do trabalho das procuradoras.

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