Deputada Márcia Huçulak (PSD) alerta para preocupante queda da cobertura e lembra: vacinas salvam 3 milhões de vidas por ano 17 de outubro é Dia Nacional da Vacinação. Dados da Sesa mostram baixa adesão a imunizantes contra várias doenças.

17/10/2023 17h08 | por Assessoria Parlamentar
“É importante lembrar que quando uma pessoa se vacina não está protegendo apenas a si própria, mas todo o grupo social com quem convive, que pode ser prejudicado pela transmissão causada por aqueles que não se imunizaram”, avalia a deputada.

“É importante lembrar que quando uma pessoa se vacina não está protegendo apenas a si própria, mas todo o grupo social com quem convive, que pode ser prejudicado pela transmissão causada por aqueles que não se imunizaram”, avalia a deputada.Créditos: Orlando Kissner/Alep

“É importante lembrar que quando uma pessoa se vacina não está protegendo apenas a si própria, mas todo o grupo social com quem convive, que pode ser prejudicado pela transmissão causada por aqueles que não se imunizaram”, avalia a deputada.

A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) alertou para a preocupante queda da cobertura vacinal registrada nos últimos anos no Paraná, em discurso na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira, 17 de outubro, que é o Dia Nacional da Vacinação.

A deputada lembrou o histórico desde a criação da primeira vacina, no final do século 18, que gerou avanços significativos na saúde da população.

“Há uma trajetória de mais de 220 anos que resultou ou ajudou muito na erradicação de várias doenças, que matavam milhares de pessoas”, disse a deputada, lembrando que o primeiro imunizante foi desenvolvido nos esforços de combate à varíola, doença que se tornou a primeira a ser erradicada em escala global.

Outras doenças que deixaram de causar grandes males para a população foram, por exemplo, poliomielite, rubéola, sarampo, coqueluche, influenza, entre outras.

“Há evidências mais do que comprovadas, muito concretas e registradas ao longo de muito tempo dos benefícios das vacinas. A Organização Mundial da Saúde aponta os imunizantes salvam por ano pelo menos 3 milhões de vidas. A expectativa de vida da população passou de 28 anos na época em que surgiu o primeiro imunizante para os atuais 73,3 anos”, completou.

A vacinação também foi fundamental para o controle da pandemia de covid-19, que matou cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, 700 mil só no Brasil.

Apesar disso, a cobertura vacinal vem caindo no Estado desde 2016, conforme mostrou o diretor-geral da Secretaria Estadual de Saúde, César Neves, durante audiência Casa nesta terça.

O Paraná sempre registrou índices exemplares de cobertura vacinal, entre 90 e 95% dos nichos a serem imunizados.

Atualmente, no entanto, cobertura contra a covid-19, não chega a 24% entre a população de zero a dois anos e fica em 38% para crianças de três e quatro anos.

Entre a população idosa, grupo de risco da covid, 842 mil pessoas com 70 anos ou mais não compareceram para o segundo reforço do imunizante. Entre a população em geral do Paraná, de todas as faixas etárias, 6 milhões faltaram a esse reforço.

Os dados da Sesa apontam também queda da cobertura vacinal em outras doenças, como a hepatite A (83%), o rotavírus humano (86%) e a febre amarela (91%), entre outras.

“A situação é preocupante”, avalia a deputada. “É importante lembrar que quando uma pessoa se vacina não está protegendo apenas a si própria, mas todo o grupo social com quem convive, que pode ser prejudicado pela transmissão causada por aqueles que não se imunizaram.”

Segundo ela, a responsabilidade individual é ainda maior para pais e cuidadores em geral, que precisam manter a carteira de vacinação das crianças em dia, sob o grave risco de reaparecimento de doenças já erradicadas no país.

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