O índice anunciado no dia 08 deste mês, é de 5,76%, o que representa mais do que o dobro da alta de preços medida pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, para o período de maio de 2006 a abril de 2007 (2,48%). Para o parlamentar, o reajuste prejudica o consumidor, com aumentos elevados que comprometem ainda mais a renda familiar, principalmente dos idosos.Segundo informações do IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, desde a criação da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, que passou a aplicar os aumentos aos contratos dos planos de saúde, a partir de 2004, houve um acumulado de reajustes até hoje de 43,7%, enquanto o acumulado do IPCA no mesmo período, não passou de 22%.O deputado peemedebista vem criticando as empresas de planos de saúde também com respeito a limitação e não cobertura de determinadas doenças. “Ou seja, o consumidor paga um preço alto para ter um atendimento diferenciado e quando precisa usar o plano, acaba descobrindo que o tratamento que precisa não será pago pelo convênio”, criticou Moraes, que apresentou projeto de lei exigindo que os planos de saúde do Paraná atendam a todas as doenças contidas no Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde. O deputado destaca, ainda, que uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo em parceria com o IDEC, mostra que as operadoras estão interferindo no tratamento dos pacientes para tentar reduzir seus gastos com consultas, exames, etc. “O mesmo deve ocorrer em vários Estados do País”, acredita. Além disso, segundo a mesma pesquisa, 43% dos médicos conveniados a planos de saúde, já sofreram ou ainda sofrem alguma restrição ou imposição quanto aos procedimentos adotados nos tratamentos de seus pacientes