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Deputado élio Rusch (dem)

As recentes denúncias sobre a administração da Paraná Previdência levaram o deputado estadual Élio Rusch(DEM) a propor a criação de uma Comissão Especial de Investigação(CEI) da Assembléia Legislativa sobre o assunto. Rusch argumenta que “a Paraná Previdência foi criada para ser uma empresa sustentável, tendo 3 grandes áreas: o Fundo Previdenciário, o Fundo Financeiro e o Fundo da Saúde. Cada uma destas áreas com atribuições específicas. E foi graças a isto que o nosso Estado conseguiu se ajustar à Lei de Responsabilidade Fiscal”. Élio Rusch nota que “pela lei os Estados podem gastar, no máximo, 60% da arrecadação com a folha de pagamento do funcionalismo. Antes da Paraná Previdência o nosso Estado gastava 75%. Hoje isto caiu para cerca de 50%. E mesmo usufruindo os benefícios disso o governador Roberto Requião diz, estranhamente, que a Paraná Previdência está ultrapassada”. Segundo o parlamentar “o Paraná hoje é viável graças a duas medidas tomadas no Governo Jaime Lerner: a industrialização, que ampliou a base de arrecadação de impostos e a criação da Paraná Previdência. E cabe aqui dizer que ela é reconhecida por muitos como um exemplo de gestão. Aliás, o próprio Secretário Nacional de Previdência Social do Governo Lula elogia o modelo adotado aqui”. DESVIOS Para Élio Rusch “é preciso apurar os desvios que podem ter sido cometidos, pois o diretor que saiu, Francisco Alpendre, fez uma série de denúncias que precisam ser apuradas. Então precisamos saber se os repasses tem sido feitos pelo Governo do Estado, se a empresa está capitalizada, se tem créditos a receber”. Rusch comentou que “na Escola de Governo de terça-feira Roberto Requião reconheceu que a Paraná Previdência é uma empresa sólida, mas que quer criar uma estrutura legal que impeça o desmonte desta estrutura por governos futuros. Mas se foi justamente com este objetivo que a empresa foi criada, o que o governador realmente quer?”. Na opinião de Élio Rusch “é o momento de criar uma Comissão Especial de Investigação, integrada pela mais diversas correntes políticas, a exemplo do que foi aconteceu no caso das invasões de terras, para que se possa ouvir diretores e ex-diretores da empresa. Não podemos ter dúvidas sobre a saúde financeira do Fundo Previdenciário, pois não se trata aqui de oposição ou situação, mas de zelar pelo patrimônio de milhares de servidores ativos e inativos do nosso Estado, pois a Paraná Previdência tem capital maior que a principal empresa pública do Estado, a Copel”.
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