O deputado estadual Élio Rusch (DEM) participou na sexta-feira, junto com uma série de deputados estaduais e federais da Marcha “pelo cumprimento da Lei, da Ordem e pela Paz no Campo”, realizada em Cascavel. Élio Rusch nota que “hoje há uma preocupação nacional com o conflito que se estabelece no campo, mas se há um consenso entre as entidades participantes do ato realizado no Centro de Cascavel é que todas são favoráveis a uma Reforma Agrária feita dentro da lei”. Rusch manifestou sua preocupação “com a forma e os rumos do Movimento dos Sem-Terra, já que neste momento há dezenas de áreas invadidas e mesmo naquelas onde já há concessão de reintegração de posse o Governo do Estado não está cumprindo as ordens judiciais. E esta postura parcial está fazendo os proprietários se sentirem desprotegidos”. VOCAÇAO Para Élio Rusch “é vital que se forneça terra para quem da terra vive, já que alguns movimentos engrossam suas fileiras recrutando gente das cidades e isto acaba criando conflitos que poderiam ser evitados com a municipalização da Reforma Agrária e com uma atitude de total imparcialidade do Governo, pois toda vez que se protege um lado, o outro tem o pretexto para partir para o radicalismo”. O parlamentar defendeu também a volta do decreto que impedia a desapropriação de áreas que fossem objeto de invasão. Ele observa que “é muito mais fácil o Governo consultar os proprietários para saber quem quer vender, desapropriar e pagar. O que nós não podemos permitir é o confronto”. INVESTIMENTOS Élio Rusch voltou a defender investimentos em agricultura “pois o desenvolvimento do nosso Estado passa pelo agronegócio e este depende diretamente de ciência, tecnologia, transportes de qualidade, bons preços e da redução dos custos com sementes, fertilizantes, impostos”. Finalizando Rusch voltou a defender a entrada da Petrobras na produção de insumos para fertilizantes, “pois não podemos deixar passar em branco este momento, já que o mundo vive uma crise de alimentos e sem investimentos não conseguiremos atender o social, já que isto demanda receita e renda e o campo é uma das principais fontes de recursos do Brasil, pois além de matérias-primas, exportações e alimentos, gera impostos, empregos e alimenta uma série de indústrias que conferem maior valor agregado aos produtos paranaenses”.