Deputado élio Rusch (dem)

07/05/2008 18h51 | por Sonia Maschke / Jaime Santorsula Martins / 41 3350-4188
“A Cohapar, que sempre foi uma empresa de referência nacional na área de construção de habitações populares, hoje é uma empresa paralisada pela crise financeira que não paga seus fornecedores”. A denúncia é do deputado Élio Rusch, que questionou a situação do presidente da empresa, Rafael Greca. “O Rafael Greca era um adversário que o governador Roberto Requião adorava denunciar quando estava na oposição”, recordou Rusch. “De repente, Greca vai para o PMDB, não se elege e é convidado pelo antigo desafeto para ser presidente da Cohapar. Como, se o Greca não prestava como candidato a prefeito, se era incompetente para ser ministro?” “Será que o governo não quer repassar recursos para fritar definitivamente Rafael Greca? Se ele é preterido e trocado por outros candidatos não vem ao caso. O que interessa é o que o Greca fez e está fazendo na Cohapar. Tenho todo respeito pelo Greca, agora, por favor, ou coloca a casa em ordem ou pega o chapéu e vai pra casa. Ou cobra do governador”, intimou Rusch. “Com relação à performance do passado, a atuação da Cohapar hoje em dia beira insignificância”, disse Rusch. “Veio a Dilma Rousseff, a mãe do PAC, encontrou aqui a miss PAC, Suzana (Dieckmann Jeolas), que trabalha na Cohapar, e anunciaram 800 casas. E mesmo essas poucas casas não saíram do papel ainda. Só para comparar, durante a gestão de Rafael Dely, se construiu 60 mil casas beneficiando 300 mil pessoas.”. “Temos engenheiros competentes sobrando aqui no Paraná. Por que vieram dois ou três engenheiros de fora, que ficam hospedados em hotel de luxo, com motorista pra cima e pra baixo? E a miss PAC está de férias, no exterior. Um diretor também. Enquanto isso, os credores pegam senha para tentar receber?”, questionou Rusch. “Os números da Cohapar dizem tudo, sugerem empreguismo e incompetência”, disse o deputado. “A empresa tem 260 funcionários e mais de 400 terceirizados. Mais de 50 projetos não saem do papel por falta de recursos e os fornecedores estão há seis meses sem receber”. O deputado afirmou ainda que a explicação dada pela Cohapar é inaceitável. De acordo com a companhia, os atrasos foram decorrentes do prazo necessário e legal para liberação de recursos da contrapartida do governo. “Isso é conversa para boi dormir”, concluiu Rusch.

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