O deputado Élio Rusch (DEM) voltou a defender uma negociação entre o governo do Estado e as concessionárias de pedágio para a redução na tarifa cobrada para a manutenção das rodovias. Nesta segunda-feira (5) o deputado lembrou que tramita na Assembléia um projeto de sua autoria que permite que as tarifas cobradas tenham redução de 20%.“Basta que o governo abra mão do imposto estadual que incide sobre a tarifa e também que desobrigue as concessionárias de manter as rodovias vicinais que pertencem ao Estado”, defendeu Rusch.Segundo o deputado, retirando as rodovias vicinais e secundárias do contrato das concessionárias a redução pode chegar a 15%.“Se o governo é contra o pedágio, ele que entre em acordo com as concessionárias e assuma a manutenção das rodovias estaduais. Desta forma a tarifa do pedágio teria uma redução significativa”, argumentou.Rusch citou como exemplo a rodovia BR 277 que liga Curitiba ao litoral paranaense. Além da rodovia federal, a concessionária responsável pelo trecho tem que fazer a manutenção de 31 quilômetros da rodovia Alexandra-Matinhos, além da ligação da BR 277 com Morretes, Antonina e Praia de Leste, e da estrada da Graciosa.Outro ponto que o deputado defende para a redução do pedágio é que o governo do estado deixe de cobrar o imposto sobre a tarifa. Com essa redução, segundo Rusch, a tarifa poderia baixar em 5%. “Se o governo diz que o preço é abusivo, que ele comece dando o exemplo e deixe de cobrar esse imposto sobre a tarifa do pedágio. Esse imposto é cobrado para equipar as polícias rodoviárias estadual e federal, só que o secretário de Segurança não vem cumprindo essa determinação. Para que cobrar então?”, questionou.“O pedágio é um mal necessário, principalmente para o governador Requião. Se não fosse a campanha do baixa ou acaba ele não teria sido eleito governador. Mas infelizmente até agora ele nada fez para reduzir as tarifas”, disse. “O pedágio foi benéfico para o estado. Antes, as rodovias do Paraná estavam intransitáveis. O pedágio trouxe condições para que as pessoas possam transitar sem problemas”, concluiu.