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Deputado Luiz Eduardo Cheida (pmdb)

Dados da Onudi informam que um quarto da população mundial (cerca de 1,6 bilhão de pessoas) não têm acesso à energia elétrica e outros 2,4 bilhões de utilizam a energia de forma precária. "O novo caminho para as matrizes energéticas renováveis estão calçados na solidariedade entre as nações e no compartilhamento das descobertas, e isso é fantástico", completou o deputado.O presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), comentou nesta quarta-feira (21) - durante o Fórum Global de Energias Renováveis, em Foz do Iguaçu - estar entusiasmado com a nova faceta da busca pela energia elétrica."Aqui estão povos, nações e ministros de muitos países pobres e em desenvolvimento mostrando um outro lado da busca por energia: a busca solidária e compartilhada tanto das tecnologias, como dos resultados.Enquanto o primeiro mundo, para obter energia, faz guerra contra o Iraque, contra o Irã, e explode bombas, aqui buscamos de forma fraterna e solidária alternativas que possam viabilizar um crescimento sem nenhum tipo de destruição", relatou Cheida."O novo caminho para as matrizes energéticas renováveis estão calçados na solidariedade entre as nações e no compartilhamento das descobertas e isso é fantástico", completou o deputado.Energia Solidária - A energia renovável está sendo apresentada, no Fórum Global como um dos caminhos para redução da pobreza para muitas nações do mundo que, por este motivo, já a denominam de "energia solidária". Especialistas atribuem este conceito às crescentes necessidades do planeta, em especial, as mudanças climáticas e a perspectiva que países menos desenvolvidos vêem na energia renovável como forma de reduzir a desigualdade social."A pobreza de energia está diretamente ligada à pobreza de salário.Começamos 2008 com desafios muito difíceis que são as mudanças climáticas, o aumento no preço do petróleo e a falta de alimentos.Acreditamos que o desenvolvimento de fontes de energias renováveis contribuirá para a geração de atividades produtivas, diversificação de fontes de renda e acesso a energia elétrica em regiões distantes", declarou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), entidade responsável pela realização do Fórum, Kandeh Yumkella.Dados da Onudi informam que um quarto da população mundial (cerca de 1,6 bilhão de pessoas) não tem acesso à energia elétrica e outros 2,4 bilhões de pessoas utilizam a energia de forma precária.Para Kandeh Yumkella é preciso estudar formas de reduzir o custo das tecnologias para produção de energia limpa, permitindo o acesso da população. "Sabemos que muitas destas soluções como, por exemplo, as experiências para geração de energia limpa em pequenas propriedades rurais do Paraná, podem ser encontradas no Brasil", mencionou.O diretor da Rede de Pesquisa de Política Energética Africana, Stephen Kartezi, destacou que 30% dos países da África têm problemas de geração de energia e transporte. Ele acredita que o Brasil teve uma visão de futuro ao investir nos biocombustíveis e que os países africanos também devem agir desta forma."A África depende hoje dos fazendeiros americanos para a produção de alimentos e eu admiro o Brasil porque ele defende a sua segurança alimentar. Precisamos seguir este caminho", declarou.O presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, lembrou que um dos principais objetivos do Fórum é chegar a um consenso de ações que possam adequar o potencial das tecnologias de energias renováveis no âmbito econômico e social.
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