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Deputado Luiz Eduardo Cheida (pmdb)

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, se referiu ao presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente daAssembléia Legislativa, deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), como uma das maiores autoridades em meio ambiente do estado e do país.A afirmação foi feita durante a abertura do Fórum Global de Energias – evento promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), que começou neste domingo (18), em Foz do Iguaçu.Cerca de 1,5 mil pessoas compareceram à abertura do Fórum, incluindo o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, autoridades, especialistas e representantes do setor elétrico de 50 países. O encontro tem como objetivo discutir fontes de energia limpa em substituição aos combustíveis fósseis, cuja disponibilidade rapidamente se aproxima do esgotamento.Cheida participará dos três dias do Fórum Global, representando os deputados e a Comissão de Meio Ambiente da Assembléia. Para ele, a participação de representantes do setor energético de diversos países do mundo demonstra que o mundo está buscando novos caminhos para o seu desenvolvimento. "Um caminho energético, mas diferentemente do mundo desenvolvido, este caminho deve estar lastreado na solidariedade entre as nações e não na disputa fratricida por novas jazidas de petróleo", declarou."O novo caminho que buscamos para novas matrizes energéticas renováveis estão calçados na solidariedade entre as nações e no compartilhamento das novas tecnologias e das novas descobertas", completou o deputado.Atualmente, 79% da produção brasileira de energia elétrica provêm de fontes renováveis, contra 23,4% da média mundial. Em relação à energia primária nacional (elétrica + combustíveis), 55% provêm de fontes renováveis, enquanto no mundo a participação é de apenas 13%.Entre os dias 19 e 21, os participantes debaterão temas como as tendências para a energia no cenário mundial, a relação entre mudanças climáticas e as fontes de energia, condições de mercado para as energias renováveis, o papel das hidrelétricas (grandes e pequenas) e de outras fontes limpas como solar, biomassa, eólica e hidrogênio.Biocombustíveis – Na abertura do encontro o Ministro Edison Lobão deixou claro que os biocombustíveis serão o tema central das discussões do Fórum Global de Energias Renováveis. "Esta reunião vai tratar preponderantemente dos biocombustíveis. Este é o tema central", ressaltou Edison Lobão. Ele saiu em defesa do Brasil e rebateu às críticas feitas pela comunidade européia pelo estímulo a produção do biocombustível no mundo.De acordo com o Ministro, o governo federal jamais privilegiaria a energia elétrica em detrimento do alimento. "O alimento é fundamental para a humanidade e para a exportação. Não temos problema de espaço e de terras para plantar. Estamos produzindo hoje 140 milhões de toneladas de grãos, sendo que há cinco anos produzíamos 80 milhões", demonstrou.Já o diretor-geral da Onudi, Kandeh Yumkella, defendeu que as energias renováveis devem estar presentes nas discussões do mundo moderno. "A nossa esperança é que os países em crescimento invistam cada vez mais em energias renováveis", declarou.A realização do Fórum Global de Energias Renováveis foi proposta durante um encontro ministerial ibero-americano sobre segurança energética, realizado em setembro de 2006, em Motevidéu. Na ocasião, foi assinada uma declaração destacando a necessidade de aumentar a oferta e a utilização da energia renovável na América Latina e no Caribe. Ao final do encontro, que prossegue em Foz até o próximo dia 21 será produzido um relatório resumindo os temas importantes que foram debatidos e as conclusões das mesas redondas.
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