Foi rejeitado ontem (26/5) na Assembléia Legislativa, por apenas um voto (houve uma abstenção), o projeto de lei do deputado Marcelo Rangel que proibia a destinação de verbas da Secretaria de Estado da Comunicação Social, para programas de rádio e televisão cujos responsáveis, apresentadores ou repórteres, estejam em pleno gozo de mandato eletivo ou ocupem cargos de Secretário de Estado ou Município. O deputado excluiu da proibição, os recursos provenientes dos convênios da Copel e Aerp.Foi uma derrota por apenas um voto de diferença (19 a 18), o que estimula o deputado Marcelo Rangel a pleitear um novo projeto, já que foram apenas 43 deputados que participaram da votação, com o mesmo sentido. Ontem mesmo a assessoria do deputado começou a preparar o outro projeto que prevê a obrigação para aqueles que têm mandatos e forem proprietários, repórteres ou apresentadores de rádio ou televisão para que disponibilizem na internet o quanto recebem de verbas oficiais do governo em suas emissoras.Quem votouVotaram a favor do projeto de Rangel os deputados: Valdir Rossoni, Ademar Traiano, Duílio Genari, Edison Strapasson, Élio Rush, Felipe Lucas, Fernando Carli, Jocelito Canto, Luciana Rafagnin, Luis Carlos Martins, Marcelo Rangel, Mauro Moraes, Ney Leprevost, Pastor Praczyk, Reni Pereira, Rosane Ferreira, Stephanes Junior e Tadeu Veneri.Foram contra o projeto os deputados: Waldir Pugliesi, Alexandre Curi, Carlos Simões, Cleiton Kielse, Doutor Batista, Edgar Bueno, Elton Welter, Jonas Guimarães, Luís Cláudio Romanelli, Luis Eduardo Cheida, Luiz Fernando Litro, Luiz Nashimori, Miltinho Puppio, Nereu Moura, Pedro Ivo, Péricles de Mello, Plauto Miró, Professor Luizão e Teruo Kato. Absteve-se de votar Antonio Anibelli.