Movimentos de segmentos descontentes com as últimas atitudes das empresas de pedágio do Paraná prometem a qualquer momento paralisar, sob protesto, suas atividades nas principais rodovias do Paraná. Este foi o alerta dado hoje pelo deputado Marcelo Rangel, líder do PPS na Assembleia Legislativa e confirmado pelo deputado Cleiton Kielse (PMDB).O deputado Rangel voltou a alertar para a cobrança indiscriminada pelas concessionárias sobre os eixos suspensos, o que passou a ser feito há poucos dias, mas que foi contínua nas últimas semanas. O deputado chamou a atenção do governo para um antigo pedido formalizado na Assembleia, como presidente da Comissão de Transporte, que é o cumprimento da lei complementar 094/2002, que obriga a criação da Agência Reguladora do Pedágio no Paraná, que poderia melhor fiscalizar a cobrança do pedágio no Estado. “Trata-se de um verdadeiro absurdo e uma usurpação que se pratica no Paraná contra as empresas transportadoras, os caminhoneiros e afins”. Rangel relembrou mais uma vez que a cobrança sobre os eixos suspensos dos caminhões é indevida não está prevista nos contratos. Lamentou também que continue sem votação na Assembleia o projeto de lei, de sua autoria, que fixa exatamente a proibição na cobrança sobre esses eixos. A lei obriga também as concessionárias a se adequarem para medir o peso dos caminhões que circulam por nossas estradas, como já acontece em outros estados. Em São Paulo, nas estradas pedagiadas, não há cobrança sobre eixos suspensos.No seu aparte o deputado Kielse anunciou que fez contatos com várias entidades produtoras do Paraná, no dia de hoje, confirmou o que Rangel anunciava em seu discurso. E frisou que “há um grande descontentamento entre as classes produtoras do Paraná, que poderão paralisar suas atividades a qualquer momento”.