O deputado Marcelo Rangel lembrou ontem que o anúncio do governador Roberto Requião na escola de governo do aumento aos professores e plano de carreira para o servidor público é uma matéria requentada e que há três meses já foi discutida a exaustão na Assembléia Legislativa. Rangel lembrou que o projeto de aumento do funcionalismo recebeu seis emendas da oposição e que todas foram rejeitadas na ocasião. “Pedimos inicialmente 19% de aumento, posteriormente reduzimos para 15% e chegamos a propor, na última hipótese os 10% que chegam só agora”, criticou.O fato de o aumento ser anunciado foi considerado positivo, mas alertou que os deputados da oposição vão novamente apresentar as emendas e que agora, conforme lembrou o deputado Douglas Fabrício, terá que ser de 23% e não mais 19% “por que já se vão três meses e a inflação cresceu”, justificou.Rangel fez uma comparação de que os professores deveriam receber uma equiparação salarial com os servidores de carreira, que têm como salário inicial em torno de R$ 2.150,00, quando hoje recebem em torno de R$ 1.300,00. Policiais também“Depois de travarmos uma verdadeira batalha contra os deputados da situação até altas horas por um reajuste real do funcionalismo, o governo vem agora com a mesma reivindicação que fizemos?”, questionou Rangel.Ele garantiu que a oposição vai travar uma nova batalha para ver aprovado o aumento também para os policiais como era a idéia inicial da oposição.Para o deputado Valdir Rossoni, esta foi uma decisão de reconhecimento de que a oposição estava correta, “só que chega com três meses de atraso”.Rangel emendou que “o importante disso tudo é que as idéias da oposição não estão indo para o lixo”, mas lamentou que estas cheguem requentadas e com meses de atraso.