Deputado relata ao governador problemas na hora de fazer um BO

18/12/2019 10h20 | por Diretoria de Comunicação com assessoria parlamentar
Deputado Delegado Recalcatti participou da reunião com o governador e secretários, quando relatou os problemas enfrentados pelas Delegacias de Polícia Civil.

Deputado Delegado Recalcatti participou da reunião com o governador e secretários, quando relatou os problemas enfrentados pelas Delegacias de Polícia Civil.Créditos: Jaelson Lucas / AEN

Deputado Delegado Recalcatti participou da reunião com o governador e secretários, quando relatou os problemas enfrentados pelas Delegacias de Polícia Civil.

O deputado Delegado Recalcatti (PSD) relatou nesta terça-feira (17) ao governador Carlos Massa Ratinho Junior as dificuldades que a população enfrenta para fazer registros de Boletins de Ocorrência durante os sábados, domingos, feriados e à noite. “Se o cidadão precisar de um BO, ele não vai encontrar uma Delegacia aberta”, afirmou Recalcatti durante a reunião semanal do governador com secretários e presidentes de órgãos, no Gabinete de Gestão Integrada (GGI), no Palácio Iguaçu.

“A Polícia Civil vem sofrendo ao longo do tempo um desgaste muito grande”, descreveu o parlamentar, que atuou como investigador e Delegado durante 40 anos na Polícia Civil. Ele destacou que apenas duas unidades funcionam 24 horas por dia em Curitiba: a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior reconheceu a situação precária no funcionamento das Delegacias de Polícia. “Nós temos uma série de desafios para poder modernizar o atendimento e melhorar o ambiente das Delegacias”, afirmou. Apesar da dura avaliação, o governador agradeceu a manifestação. “Como o senhor é da área, o seu olhar clínico ajuda bastante a gente a tentar amenizar esses problemas”, completou.

Recalcatti contou ao governador que, no último sábado, recebeu a ligação de uma pessoa que foi vítima de roubo e procurou a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). De acordo com o seu relato, a unidade policial se encontrava fechada. Em seguida, procurou a Delegacia da área, que é o 9º Distrito, onde tentou contato telefônico sem sucesso.

Foi, então, orientado para fazer o registro na Central de Flagrantes, no Centro da capital, mas lhe informaram que deveria ter paciência porque havia uma fila de pelo menos 50 pessoas aguardando para serem atendidas. Ele, então, desistiu de fazer o registro. “Numa situação de emergência, o cidadão muitas vezes não pode aguardar até a segunda-feira, quando haverá filas e filas para ser atendido por pouca gente e pouca estrutura”, disse. 

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