Deputado Romanelli (pmdb)

03/08/2009 16h15 | por 41 3350-4120
Luiz Cláudio Romanelli* Insuspeitos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho, divulgados agora em julho, comprovam aquilo que sempre disse: o Paraná é o estado brasileiro com melhor desempenho na geração de empregos com carteira assinada, mesmo em tempos de crise financeira internacional. Os dados apontam que foram gerados 40,5 mil empregos formais no primeiro semestre de 2009 (13,5% dos 299,5 mil empregos gerados no país): 5.964 apenas em junho, em um total de 119.495 no Brasil. Desta forma, o Paraná se diferencia da maioria dos estados. O Rio Grande do Sul, por exemplo, teve em junho um saldo negativo de 1.394 postos de trabalho (a diferença entre o número de empregos criados e o de trabalhadores que perderam o emprego). Santa Catarina gerou no período 1.121 empregos. Nove estados das regiões Norte e Nordeste tiveram resultado negativo no semestre. O Paraná só perde, em termos absolutos, para São Paulo e Rio de Janeiro, estados muito mais populosos. Este desempenho, logicamente, não é obra do acaso. A geração de empregos no Paraná é resultado das políticas econômicas implantadas pelo governador Roberto Requião. Entre elas, a minirreforma tributária que reduziu de 25% e 18% para 12% o ICMS de 95 mil itens de consumo popular, o aumento real do salário mínimo paranaense e a isenção do ICMS para as pequenas e microempresas, antes da eclosão da crise.Das 218 mil pequenas empresas no estado, 172 mil nada pagam ou tiveram redução no ICMS. Por causa da forte política de incentivos estaduais, a cada dia útil, são abertas cerca de 200 novas empresas, conforme revela a Junta Comercial do Paraná. No Estado, 40% dos micro e pequenos empresários pretendem aumentar investimentos nos próximos meses. A partir desses dados, o balanço que se pode fazer dos seis anos e meio de governo Requião é de 617.563 empregos formais gerados no Paraná, quase 100 mil empregos por ano. Contrastando com esses números, nos oito anos do governo anterior, foram gerados apenas 37.882 postos de trabalho (pouco mais do que 4.500 por ano). Não é preciso dizer mais nada. É necessário, porém, tirar outras conclusões dos dados do Caged. Segundo esses números, os municípios do interior do estado foram responsáveis por 89,3% dos empregos formais gerados em junho. Rolândia, na região Norte, foi o primeiro colocado, com 642 novos postos de trabalho, o equivalente a mais de 1% da população total do município. Na seqüência aparecem Umuarama, Paranavaí (ambas na região Noroeste), Londrina, Maringá, Bandeirantes (as três no Norte), Araucária (região metropolitana de Curitiba), Cornélio Procópio (de novo Norte), São José dos Pinhais (Curitiba) e Cascavel, no Oeste. Chama a atenção essa distribuição regional na geração de empregos formais ainda mais porque muitos tentaram, durante anos, passar a ideia de que os grandes empreendimentos, de preferência multinacionais, eram a única saída possível contra o desemprego. Pois bem, dos 10 municípios citados, apenas dois estão na região metropolitana de Curitiba, e a capital, sintomaticamente, perdeu em junho mais empregos do que gerou. O aumento na geração de empregos no Paraná está ligado à diversificação da economia que levou o desenvolvimento a todas as regiões do Estado. Essa é a proposta do atual Governo do Paraná que - através de suas políticas públicas e do papel de indutor da economia – permitiu que não ficássemos reféns de montadoras e multinacionais instaladas nos grandes centros urbanos. O resultado desse novo período significa mais trabalho no campo, nos pequenos comércios e nas milhares de indústrias instaladas fora de Curitiba e região metropolitana.Luiz Claudio Romanelli, 50 anos, advogado, especialista em gestão urbana, deputado estadual, vice-presidente do PMDB do Paraná e líder do Governo na Assembleia Legislativa.

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