Deputado Romanelli (pmdb)

27/07/2009 16h08 | por 41 3350-4120
Luiz Cláudio Romanelli* Uma das tarefas essenciais no início do governo de Roberto Requião, em 2003, foi manter a Copel como empresa pública, patrimônio do povo paranaense. Como todos lembram, o governo anterior afrontou a sociedade ao envidar todos os esforços imagináveis para que a empresa fosse privatizada. O povo deu a resposta nas urnas. Manter a Copel como empresa estatal, porém, só tinha sentido se ela fosse um legítimo instrumento para beneficiar a população, oferecendo energia barata e para todos. Foi assim que, no primeiro ano de mandato, o governo criou o programa Luz Fraterna que, seis anos depois, tem seu absoluto sucesso comprovado pelos números. O Luz Fraterna fornece energia gratuita às famílias de baixa renda cujo consumo não ultrapasse 100 quilowatts-hora no mês. Em 2004, o programa beneficiou em média cerca de 227 famílias, todos os meses; em 2005, esse número subiu para 237 mil famílias; em 2006, novo aumento, para 262 mil moradias; em 2007, 266 mil famílias; em 2008, 247 mil; em 2009, nesses primeiros seis meses, uma média de 235 mil famílias. Seria natural pensar que esse programa, que consome recursos da Copel e do governo do Estado para isentar um número tão grande de famílias do pagamento da tarifa, tivesse um reflexo negativo no custo da energia para a maioria da população. No entanto, a comprovar a gestão eficiente e responsável da Copel, no atual governo, o que acontece é exatamente o contrário: a tarifa de energia elétrica do Paraná é a menor do Brasil. Ao contrário do que noticiou o jornal “Folha de S.Paulo”, as tarifas cobradas pela Copel são inferiores às dos demais estados, com exceção ao Amapá, onde problemas administrativos impedem o reajuste da tarifa.Quanto às duas outras empresas apresentadas pela reportagem como tendo tarifas menores que as da Copel (Celesc e CEB), elas terão reajuste em agosto, ao passo que a Copel não aplicará, para os consumidores que pagarem suas tarifas em dia, o reajuste autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).Dessa forma, por determinação do governador Roberto Requião, 3,5 milhões de famílias não terão suas tarifas reajustadas. O reajuste não cobrado funciona como desconto para o pagamento em dia. A Copel já havia adotado essa prática, entre 2003 e 2006, o que teve como conseqüência, além da grande redução aos índices de inadimplência, uma injeção de cerca de R$ 1,5 bilhão na economia paranaense. O dinheiro que o cidadão poupa na tarifa de energia (como se tivesse tido quatro meses de energia gratuita) é usado em gastos com educação, saúde ou, simplesmente, no consumo, alimentando o comércio e a indústria.A que conclusão chegamos? A manutenção da Copel como empresa pública foi a condição indispensável para que ela pudesse continuar servindo, acima de tudo, a população. Se tivesse vigorado a mera lógica do mercado, não teria havido isenção de tarifa para as famílias carentes; se, por acaso, tivesse acontecido essa improbabilidade, é óbvio que caberia ao restante da população pagar a conta. Como, porém, o governo agora é outro, a lógica é outra, os interesses são outros, foi perfeitamente possível combinar a isenção para uma parcela com o barateamento para todos. Nosso compromisso, que vai além do atual governo, é manter os 270 mil quilômetros de linhas e redes da Copel (quase sete vezes a volta à Terra pelo Equador) nas mãos do povo paranaense. É melhor, mais barato, mais eficiente.Luiz Claudio Romanelli, 50 anos, advogado, especialista em gestão urbana, deputado estadual, vice-presidente do PMDB do Paraná, líder do Governo na Assembleia Legislativa

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